A Microsoft divulgou um novo estudo sobre o civismo online que revela haver um declínio do sentimento geral positivo sobre o tema no que respeita às interações através da Internet. O estudo teve por base um inquérito feito a cerca de 11 mil pessoas de 22 países, com adolescentes dos 13 aos 17 anos e adultos dos 18 aos 74 anos de idade.
Dos 22 países que abrangem o estudo (Portugal não foi incluído), apenas os participantes colombianos consideraram que houve uma melhoria no respeito e civismo online, bem como na entreajuda durante a crise pandémica que se vive em todo mundo.
Apenas 17% dos participantes no estudo da Microsoft consideram ter havido melhorias no civismo e respeito online
Segundo o estudo da Microsoft, e conforme já mencionado anteriormente, há um sentimento geral de um declínio no respeito, sentido cívico e de cooperação entre os utilizadores da web. Conforme a gigante tecnológica conseguiu apurar, menos de 2 em cada 10 pessoas (17%) consideram que houve uma melhoria nesta área desde o início da pandemia da COVID-19, tendo 30% dos participantes afirmado que a situação de facto se agravou.
O inquérito da Microsoft confronta os participantes com 5 categorias distintas que servem de exemplos de situações positivas registadas através da Web relacionadas com o confinamento e às quais esses participantes terão ou não assistido. Na categoria “Vejo mais pessoas a ajudarem outras pessoas” registou-se um declínio de 11% face ao inquérito levado a cabo em 2020.
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A tendência nas restantes categorias mantém-se, com “Um sentido maior de comunidade” a descer dos 62% para os 50%, em “As pessoas têm sido mais encorajadoras umas para as outras” registou-se uma queda dos 57% para apenas 49%, em “As pessoas têm-se juntado para lidar com a crise” verificou-se um declínio dos 59% para os 53% e, por fim, a menor queda pertenceu à categoria “As pessoas estão a reconectar-se com os amigos e família” , que desceu dos 58% em 2020 para os 56% em 2021.
Para além destas, o estudo da Microsoft dá destaque ao facto de haver uma maior descarga de frustrações online e uma menor tolerância entre os utilizadores e entre diferentes comunidades.
No sentido inverso, os participantes consideram haver uma menor tendência para a partilha de falsas informações e notícias (as chamadas fake news) e que se verificam cada vez menos atitudes egoístas na web. Estas duas serão principalmente resultado do intensivo trabalho levado a cabo pelas várias redes sociais, com Facebook e Twitter à cabeça, para combater a divulgação de fake news (o Twitter foi um dos melhores exemplos, tendo inclusive banido Donald Trump, ex-presidente dos Estados Unidos, devido à divulgação de falsas informações feita pelo mesmo através dessa rede social, entre outros motivos).
O inquérito cujos resultados foram agora revelados pela Microsoft, faz parte de um estudo maior que conta já com mais de 70 mil participantes, anunciando a gigante tecnológica que o mesmo será concluído em 2022, com os resultados a serem divulgados no dia 8 de fevereiro desse ano (Dia da Internet Segura).
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Fonte: Microsoft
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