O Senador Kevin S. Parker do Estado de Nova Iorque nos Estados Unidos da América avançou com uma proposta de lei que pretende banir a mineração de criptomoedas para estudar como este processo afeta o ambiente.
A medida exigida pelo Senador Parker exige que a mineração seja suspensa por um período nunca inferior a 3 anos aplicável a todos os centros localizados no Estado, incluindo “centros de mineração de criptomoedas localizados em fábricas de combustíveis fósseis convertidas.”
O argumento do Senador é que, para além de ter um peso enorme na escassez de componentes que se vive no presente, a mineração de criptomoedas em larga escala está a açambarcar grandes quantidades de energia elétrica, contribuindo para um possível aumento das emissões nocivas para o planeta.
Mineração de criptomoedas gera preocupação entre ambientalistas
O Senador Kevin S. Parker refere ainda que se tem assistido a um aumento dramático das operações da mineração no Estado de Nova Iorque, apontando especificamente ao caso da cidade de Dresden, onde uma quinta de mineração local pretende “quadruplicar a energia gasta no processamento de transações de Bitcoin até ao final deste ano.”
Quem já se colocou do lado do Senador em questão e pretende que o Senado aprove esta suspensão das atividades relacionadas com criptomoedas são os ambientalistas locais, que defendem até que a medida se estenda aos privados que se dedicam à mineração.
Após uma análise do impacto destas operações, é pretendido que as operações que se provem ter um impacto negativo nas emissões ao abrigo do Climate Leadership and Community Protection Act de 2019 sejam impedidas de obter licenças para poderem continuar a exercer atividade.
A Proposta de Lei estima que as redes de mineração de criptomoedas no Estado de Nova Iorque usem tanta energia elétrica quando a Suécia. No entanto, alguns defensores da mineração alegam que é cada vez mais comum a operação com recurso a energias renováveis.
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via: Coin Telegraph
NFTs e cripto-colecionáveis: o que são e como podem ser usados
Esta semana vamos falar de um tema que tem estado na ordem do dia: os NFTs (tokens não-fungíveis), bem como algo que está de alguma forma relacionado, os chamados cripto-colecionáveis. À semelhança de artigos anteriores sobre criptomoedas, este é também adaptado da Binance Academy.
A criação do Bitcoin introduziu o conceito de “trustless”, que é quando não há necessidade de confiança entre os utilizadores na rede. Além disso, existe o conceito de escassez digital, que limita a disponibilidade de moedas. Até aqui, o custo de replicar algo no mundo digital era próximo de zero. Com o advento da tecnologia blockchain, a “escassez digital” programável tornou-se possível – e agora está a ser usada para mapear o mundo digital para o mundo real.
Os tokens não fungíveis (NFTs), também conhecidos como “cripto-colecionáveis”, expandem esta ideia. Ao contrário das criptomoedas, onde todos os tokens são criados igualmente, os tokens não fungíveis são únicos e têm uma quantidade limitada.
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