Um jovem egípcio deu o nome de Facebook à sua filha recém-nascida. O jovem, na casa dos 20 anos, disse ao jornal ‘Al-Ahram’, um dos maiores do Egito, que o objectivo era homenagear as redes sociais.
Tanto o Facebook como o Twitter tiveram um importante papel como veículo para a mobilização das multidões que se mantiveram na praça Tahrir durante semanas até ao derrube do presidente Hosni Mubarak.
O agora célebre responsável do marketing da Google para o médio oriente Wael Ghonim esteve detido durante 12 dias por promover a página We are all Kaled Said no Facebook. A página, em memória de um jovem morto em Junho do ano passado, foi um dos grandes catalisadores do descontentamento popular que levou às manifestações pacíficas que conseguiram obrigar Mubarak a abandonar o poder ao fim de 30 anos.
De acordo com o site Tech Crunch, esta é a tradução da notícia do “Al-Ahram”:
“Um Novo Dia Homem chama Facebook à filha recém-nascida Um jovem na casa dos vinte quis expressar a sua gratidão pelas vitórias que os jovens do 25 de Janeiro alcançaram e decidiu chamar à sua filha recém- nascida Facebook Jamal Ibrahim. A família da criança, amigos e vizinhos da região de Ibrahimya juntaram-se para manifestar o seu apoio à revolução que começou no Facebook. “Facebook” recebeu muitas prendas dos jovens que rejubilaram com a sua chegada e o novo nome. Um nome [Facebook] que chocou o mundo inteiro.”O Facebook tem cinco milhões de usuários no Egito, mais do que em qualquer outro no Magrebe e Médio Oriente. O site reportou um crescimento de usuários no Egito no mês passado, com 32 mil grupos e 14 mil páginas criadas nas duas semanas da revolta.
Este foi o momento da resignação de Mubarak na página do Facebook We are all Kaled Said:
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