Um estudo recentemente apresentado demonstra que são cada vez mais as pessoas mais velhas que recorrem aos videojogos como fonte de entretenimento, mas também como elemento de ligação às gerações mais jovens. O Global Web Index aponta para um crescimento de 32% de jogadores com idades compreendidas entre os 55 e os 64 anos, que se tem verificado desde 2018.
Os videojogos sempre sofreram de um certo estigma, com aqueles que os usam de forma recreativa a serem muitas vezes olhados de forma negativa. O facto desta atividade lúdica ser associada fundamentalmente aos mais jovens, mais concretamente adolescentes, levanta também diversas questões paralelas, como é a violência presente em muitos jogos e que alguns sugerem estar associada a comportamentos desviantes.
Videojogos chegam a cada vez mais camadas da população
Este estudo da GWI torna-se então importante para nos dar a conhecer dados mais reais sobre a indústria de videojogos, espelhando de forma soberba o crescimento que tem tido especialmente ao longo dos anos mais recentes, e que abrange várias franjas da população mundial.
A amostra desde estudo é composta por cerca de 20 mil pessoas com idades compreendidas entre os 55 e os 64 anos, provenientes de várias zonas do globo e contextos sócio-económicos variados.
Para além de demonstrar que cada vez mais pessoas consideradas “mais velhas” usam os videojogos como forma de escape da vida mundana e como laço de ligação com os seus familiares de mais tenra idade, a GWI especifica até quais os jogos mais populares entre esta amostra.
Ao que parece temos vários avós a desfrutar de títulos multiplayer como Call of Duty: Warzone, com outros a preferirem jogos mais indie como Stardew Valley. Mais ainda, 24% destes indivíduos acredita que os jogos são uma forma de passar tempo de qualidade com a família, revelando preferência por jogos com componente de co-op de sofá como Overcooked.
Há cada vez mais jogadores idosos famosos
Recentemente vieram a público histórias de pessoas mais idosas que dedicam várias horas das suas vidas aos videojogos, como é o caso de Shirley Currey, uma mulher com mais de 80 anos que é jogadora e streamer de Skirim. Recentemente Currey decidiu fazer uma pausa da sua atividade como streamer porque infelizmente o chat da Twitch “está cheio de pessoas mal educadas.”
A tendência é para que cada vez mais idodos desfrutem dos videojogos como forma de entretenimento e até terapia. Muitos dos que cresceram expostos a este fenómeno estão já na casa dos 40 ou 50 anos e continuam a alimentar a paixão por esta forma de arte.
via: Gamesindustry.biz
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