A China lançou uma nave espacial – Chang’e 5 – com a missão de recolher amostras da superfície lunar.
Caso a missão da sonda Chang’e 5 tenha sucesso, a China tornar-se-á no terceiro país, depois dos Estados Unidos e da antiga União Soviética nos anos 70 (século passado), a conseguir coletar amostras de material lunar, o que confirma a ambição chinesa em relação à conquista do espaço.
O lançamento da nave espacial ocorreu na segunda-feira, por volta das 20h30 (hora de Lisboa), a partir do Centro de Lançamento Espacial de Wenchang, na ilha de Hainan, no sul da China.
O transporte da sonda foi efetuado pelo Long March-5 (Longa Marcha-5), o maior foguete de transporte da China.
A missão Chang’e-5, cujo nome é uma homenagem à antiga deusa chinesa da lua, procurará recolher material da superfície lunar com o intuito de ajudar a comunidade científica a entender mais sobre a origem e a formação da lua.
Com esta missão a China pretende testar a sua capacidade para coletar amostras do espaço, antes de de se aventurar em missões de maior complexidade.
China já lançou uma nave espacial para Marte
A exploração do espaço pela China não começou agora, em 2019 a sonda Chang’e 4 realizou o primeiro pouso do outro lado da lua. Além disso, em julho de 2020 enviou uma nave espacial (sonda robótica) para Marte, com o intuito de procurar água no planeta vermelho.
Vale lembrar que até então apenas os Estados Unidos e a Rússia tinham enviado missões para explorar Marte.
A ambição da China, no entanto, não se fica por aqui. Um dos grandes objetivos espaciais dos cientistas e das autoridades chineses é o de ter uma estação espacial tripulada permanente em serviço por volta do ano de 2022.
A China, que já é a segunda potência económica mundial, de um país de “cópias” transformou-se numa potência tecnológica. A conquista do espaço é o caminho lógico de um país que, cada vez mais, se quer impor como potência global no panorama internacional.
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Via: Reuters