A Eaton alertou, em comunicadod e imprensa, que apesar das normas da UE terem tornado os motores IE3 e IE4 praticamente um standard, para o alcance das reduções de emissões de gases, a sua instalação por si só não se traduz automaticamente em eficiência energética real e otimizada. A marca e especialista em energia, destaca ainda a importância de se ter em consideração o sistema completo para maximizar a eficiência energética.
O impacto que fará com que a indústria evolua para a eficiência energética
Atualmente, menos de um ano após a entrada em vigor da primeira fase do regulamento, ainda há uma grande parte da indústria que precisa de adaptar-se a ele.
Segundo dados da Agência Internacional de Energia (AIE), 40% do consumo global de eletricidade provém de motores elétricos. Se compararmos esse número com outras fontes, veremos como é uma quantidade notável: a iluminação, que é comumente conhecida como o grande consumidor de energia elétrica, representa 19%, menos da metade. Dado esse número, é essencial melhorar os níveis de eficiência para reduzir o consumo e, portanto, as emissões de CO2 na atmosfera.
“Graças a esse regulamento, o uso de motores IE3 e IE4 aumentará substancialmente, o que terá um impacto direto na eficiência energética do setor”, explica Román Cazorla, responsável do segmento MOEM da Eaton Iberia. “No entanto, a instalação de motores de alta eficiência não se traduz automaticamente em eficiência energética real e otimizada, mas há outros fatores que devem ser considerados ao projetar um sistema como este; levar em consideração o sistema completo é crucial para maximizar a eficiência energética”, acrescenta.
Uma abordagem abrangente para a eficiência do sistema
Além de selecionar um motor eficiente, existem outras duas abordagens a serem consideradas para reduzir o consumo de energia do sistema: controlo de velocidade com tração variável em vez de um acelerador mecânico e otimização geral.
Para aumentar efetivamente a eficiência de um sistema, portanto, não é suficiente substituir componentes individuais por produtos mais eficientes; o sistema deve ser considerado como um todo. Os melhores resultados só podem ser alcançados na interação perfeita de todos os componentes e na seleção da solução de automação correta para o aplicativo em questão.
“A abordagem abrangente também significa a necessidade de uma análise abrangente do consumo de energia de todo o sistema e dos seus componentes, para que as lacunas de eficiência possam ser identificadas e resolvidas com as ferramentas mais apropriadas”, acrescenta aquele responsável da Eaton Iberia. E conclui, “A regulamentação que entrará em vigor no próximo ano é a base, mas tanto os fabricantes quanto os instaladores e a própria indústria devem procurar dar um passo adiante para implementar com sucesso a diretiva para o meio ambiente”.
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