A mais recente publicação da empresa IDC revela dados bastante interessantes sobre a evolução das maiores fabricantes de smartphones do mundo. Durante o segundo trimestre de 2018 a Huawei consegiu finalmente conquistar a segunda posição, relegando a Apple para o terceiro lugar do pódio.
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Mesmo com um declínio de 10,4% na venda de smartphones quando comparado com o segundo trimestre de 2017, a Samsung continua de forma bastante sólida a manter-se como a maior fabricante de smartphones do mundo com uma quota de mercado de 20,9%. Parece que as “fracas” vendas dos seus actuais topo de gama acabaram por não causar assim tantos estragos na popularidade da Samsung.
Esta “ultrapassagem” da Huawei à Apple aconteceu graças ao seu gigante crescimento desde o ano passado, acabando por conseguir vender mais 13 milhões de smartphones do que a Apple durante este último trimestre. Quando comparados com os resultados do ano passado, a Huawei registou um crescimento de 40,9% no que respeita ao número de dispositivos vendidos. Não há dúvida de que a fabricante continua a crescer a olhos vistos, muito graças ao enorme sucesso da sua subsidiária, Honor.
Mas o facto de ser relegada para a terceira posição poderá não ser o factor mais preocupante para a Apple. Outra fabricante que continua a crescer de forma inacreditável é a Xiaomi, que acabou mesmo por ser a fabricante que apresentou um maior crescimento desde o ano passado, com um aumento de 48,8% na venda de smartphones ao nível global. No 2º trimestre de 2017 a Xiaomi tinha uma quota de mercado de 6,2%, e agora encontra-se já com mais de 9%, colocando-se cada vez mais próxima dos 12,1% que pertencem à Apple.
A Huawei não guardou qualquer segredos no que respeita aos seus objectivos a médio/longo prazo, que revelou oficialmente serem ultrapassar tanto a Apple como a Samsung e tornarem-se na maior fabricante de dispositivos móveis do mundo. Pois bem, o primeiro objectivo já está cumprido…agora certamente que a fabricante chinesa tem as miras apontadas à Samsung. Apesar de a vantagem da fabricante sul coreana ser ainda bastante confortável, o mais provável é que a Huawei consiga durante os próximos trimestres conseguir encurtar essa distância.
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