A Lycamobile é atualmente a maior operadora virtual do mundo, e a sua aposta no mercado português tem vindo a ganhar novo fôlego com a aposta da marca numa nova estratégia de distribuição dos seus cartões SIM pré-pagos. Em conversa com o Country Manager da marca em Portugal, António Arnaut quisemos saber como é que a empresa vê o atual panorama das telecomunicações no nosso país e o futuro do setor.
1 – Como é que a Lycamobile se distingue dos restantes operadores de telecomunicações que operam no mercado português?
A Lycamobile é a maior operadora virtual do mundo, o que significa que utilizamos as infraestruturas existentes, para fornecer um serviço de baixo custo aos nossos clientes, quer seja de voz, SMS ou dados.
Como os nossos serviços são pré-pagos os nossos clientes não ficam presos a nenhum tipo de contrato, o que significa que mantêm a sua liberdade, pagando apenas o que utilizam, que pode variar de mês para mês. Temos várias opções disponíveis, para chamadas nacionais, internacionais, pacotes de minutos, etc., o que nos permite ter uma oferta adequada às necessidades específicas de cada utilizador.
2 – A oferta de chamadas de voz para destinos internacionais foi o produto mais associado à marca quando esta entrou no mercado português. Ainda é por este motivo que os clientes procuram a Lycamobile?
Continuamos empenhados em oferecer aos nossos clientes a possibilidade de “ligarem para o mundo” de forma mais fácil e económica. A Lycamobile sempre conseguiu oferecer tarifas competitivas nas chamadas internacionais, graças à nossa rede global. Atualmente disponibilizamos o plano Lycaworld que permite aos nossos clientes fazer uma poupança mais significativa ao ligarem entre números Lycamobile. Ainda há uma grande procura por parte de clientes estrangeiros a viver em Portugal que querem manter contacto com os seus familiares e amigos que ficaram no país de origem, e também por parte de cliente nacionais cujos entes queridos estão fora do país.
Embora sejamos conhecidos pela nossa oferta internacional, temos vindo a diversificar a nossa oferta, passando a oferecer aos clientes nacionais um serviço móvel competitivo.
3 – Há algum destino internacional que se destaque entre os clientes Lycamobile portugueses?
França é um dos destinos mais contactados pelos clientes Lycamobile portugueses, o que é facilmente explicável devido à vasta comunidade Lusa a viver neste país. Como a Lycamobile está presente em França conseguimos ter uma oferta bastante competitiva para este destino.
4 – A marca continua a crescer a nível internacional, com a entrada em novos mercados. Esta estratégia de expansão também se aplica ao mercado português?
Num futuro próximo continuaremos a apostar na entrada em novos mercados. Recentemente começámos a oferecer os nossos serviços na África do Sul e na Ucrânia, e ainda este mês iremos iniciar atividade na Rússia e Camarões. Desde 2006, data em que a empresa foi fundada, conseguimos rapidamente transformar-nos numa marca de alcance global, chegando hoje a 23 países em cinco Continentes. Temos mais de 15 milhões de clientes a nível mundial, que utilizam os nossos serviços dentro e fora de fronteiras, a baixo custo.
5 – A Lycamobile tem notado alguma diferença no padrão de utilização do serviços de telecomunicações, com a mudança de comportamentos decorrentes da maior predisposição tecnológica e facilidade de acesso a smartphones?
Nos últimos anos houve uma mudança muito significativa na forma como as pessoas usam os seus telefones, sobretudo devido à chegada dos smartphones que continuam a acolher as preferências dos clientes. Esta transformação traduz-se num grande aumento da procura de dados móveis, sendo cada vez maior o número de aplicações desenvolvidas para utilizar nos dispositivos móveis que impactaram a forma como as pessoas vivem e comunicam.
6 – Quais são as tendências globais no panorama internacional das telecomunicações? Como pensa que o mercado português vai reagir?
O mercado português é muito maduro e desenvolvido, e como tal acompanhará as tendências do mercado internacional. Os dados móveis de alta velocidade continuarão a alcançar mais pessoas, permitindo o desenvolvimento de comunicações entre produtos através da “internet das coisas” e do desenvolvimento de 5G.
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