A Huawei quer ser o maior fabricante de smartphones do mundo dentro de cinco anos, suplantando a Samsung e a Apple e atingir uma quota de mercado à escala global de 25 por cento. “É um longo caminho, mas temos paciência”, afirmou em Hong Kong um executivo da marca.
Richard Yu, diretor da unidade de eletrónica de consumo da marca chinesa, afirmou no decorrer de uma conferência promovida pelo Wall Street Journal: “queremos ser o fabricante número um de smartphones no mundo. É um longo caminho, mas temos paciência”.
A Huawei já é, a par da Ericsson, um dos maiores fornecedores de material para a redes de telecomunicações a nível mundial e agora revela a ambição de se tornar no mais importante fabricante de smartphones.
E a verdade é que parece estar no bom caminho, com o lançamento de uma série de smartphones de qualidade que impulsionaram as suas vendas, que mais do que duplicaram no último ano. Um estudo recente da Gartner afirma que a Huawei já está no top 5 dos fabricantes de smartphones.
A marca chinesa pode ainda beneficiar neste seu objetivo do momento menos bom que atravessam as marcas líderes. A Samsung estagnou a quota de mercado e a Apple viu mesmo os iPhone perderem cerca de 3 por cento.
O crescimento da Huawei é sustentado fundamentalmente nos dispositivos de gama alta, reconhece Richard Yu, para quem “se queremos ser líderes mundiais temos de liderar no segmento de topo de gama”.
Ainda recentemente, a Huawei lançou o P9 com câmara dupla concebida em colaboração com a Leica, uma parceria que foi agora afirmado é “exclusiva” e de “longa duração.
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