Quem vê o inegável sucesso do Facebook nos dias atuais, avaliado em mais de US$ 147 bilhões, nem imagina que essa rede social gigante que nós conhecemos começou como tantas outras startups. Contudo, o então “TheFacebook.com” de Mark Zuckerberg já atraía a atenção de grandes investidores, dado o bom potencial no serviço logo após a sua criação, em 2004.
Abaixo, você pode conferir a lista preparada pelo Business Insider com algumas companhias que tentaram comprar o Facebook no começo de sua existência:
Financiador desconhecido
Mark Zuckerberg recebeu uma proposta de um investidor não identificado de Nova York, quatro meses depois do lançamento do então TheFacebook.com, na tentativa frustrada de comprar a rede social por US$ 10 milhões, mas Zuckerberg não levou a proposta a sério.
Friendster
Consta que a Friendster ficou bem próxima de adquirir a rede social ainda nos seus primórdios. Em 2007, Jim Scheinman, ex-executivo da empresa, contou sobre a tentativa de ficar com o TheFacebook.com. Só faltava uma rodada de investimentos para a conclusão do negócio, mas o projeto de Zuckerberg tornou-se um sucesso antes.
Em meados de 2004, quando Zuckerberg e seus colegas alugaram uma casa em Palo Alto, na Califórnia, executivos da gigante Google foram visitá-los. A ideia era trabalhar em parceria ou comprar o projeto. Entretanto, as negociações não passaram deste patamar.
Viacom
Ainda em 2005, Zuckerberg falava com o jornal The Washington Post sobre investimentos quando recebeu uma proposta da Viacom, que pretendia pagar US$ 75 milhões pela rede social – só Zuckerberg ficaria com US$ 35 milhões. Algumas semanas após o início do processo de negociação, a Viacom propôs o montante de US$ 1,5 bilhão pelo Facebook, dos quais US$ 800 milhões viriam adiantados. Zuckerberg quase aceitou, mas queria um adiantamento maior, o que amedrontou os executivos da Viacom, que desistiram da compra.
MySpace
Até mesmo a equipe do MySpace demonstrou interesse na compra do Facebook, em 2005. Chris DeWokfe, CEO da companhia, falou com Sean Parker, Zuckerberg e Matt Cohler (que negociava espaços publicitários). Mas quando Zuckerberg se estavam interessados em comprar a rede social por US$ 75 milhões, DeWokfe disse não haver interesse. No fim daquele ano, a mesma pergunta voltaria a ser feita por Zuckerberg ao CEO do MySpace, só que desta vez no valor de US$ 750 milhões. DeWokfe negou novamente.
NewsCorp
Em janeiro de 2006, a NewsCorp (ex-proprietária do MySpace) também desejou ser dona do Facebook. Ross Levinsohn, então chefe do departamento digital da companhia, revelou o interesse a Zuckerberg e Cohler, embora houvesse a preocupação em não conseguir acompanhar o crescimento do site. A negociação não passou daí.
NBC
Aparentemente, 2005 foi um ano de destaque do Facebook, visto que até mesmo a gigante NBC entrou na fila para tentar adquirir a rede social, sem sucesso.
Yahoo
Em meados de 2006, o Yahoo ofereceu US$ 1 bilhão pela compra do Facebook. Embora vários investidores e executivos da empresa serem a favor do negócio, a rede social estava prestes a lançar o feed de notícias e Zuckerberg acreditava que a novidade poderia gerar um valor ainda maior. O Yahoo diminuiu a oferta para US$ 850 quando viu seus péssimos resultados financeiros do segundo trimestre daquele ano, tendo o Facebook levado apenas 10 minutos para recusar a proposta. No fim de 2006, o Yahoo disse que pagaria até mais que o US$ 1 bilhão inicial, mas o Facebook abriu seus serviços a quem não era estudante de Harvard, assistindo um salto gigantesco de pessoas registradas – de 20 mil para 50 mil. Já era tarde demais para o Yahoo.
AOL
Ainda em 2006, Jonathan Miller, então CEO da AOL, convenceu Anne Moore, CEO da Time Inc., a fazer uma oferta conjunta pelo Facebook [a primeira venderia MapQuest e Tegic; a segunda, venderia a IPC], deste modo, poderiam oferecer mais de US$ 1 bilhão pela rede social de Zuckerberg. O veto veio do CEO da Time Warner, Jeff Bewkes.
Microsoft
Em 2007, Steve Ballmer, então CEO da Microsoft, estava determinado em manter o Google e o Facebook longe um do outro e para tal ofereceu US$ 15 bilhões pelo FB. O controle da rede social continuaria nas mãos de Zuckerberg. Ballmer ficaria com uma pequena participação, que aumentaria em 5% a cada seis meses – o negócio todo seria concluído de cinco a sete anos. A Microsoft foi a empresa que chegou mais perto de fechar negócio, acabando por comprar 1,6% do Facebook por cerca de US$ 250 milhões. Com este acordo, o valor do site foi fixado em US$ 15 bilhões e Mark Zuckerberg teria que avisar a Microsoft caso resolvesse levar a sério alguma oferta que viesse do Google.
Fonte: Olhar digital
Comentários