Se havia algo nesta vida que merecia total apreço da Menina, definitivamente, as amizades e os laços que se criavam a partir disso estavam sempre no topo da lista. Dizem por aí que “os amigos são a família que escolhemos”. E no que tocava a estes afetos fraternais, era muito bem servida: de sorriso fácil, ela fazia amigos por onde passava, sem distinção de cor, raça, gênero, credo, visão política ou futebolística e coisas do gênero. Fosse quem fosse, se por vaidade do destino entrasse em sua vida, não tardaria muito para que os convidasse a ficar.
A bem da verdade é que nunca duvidara que a vida acabava sempre por se tornar mais colorida com os amigos por perto. Era dada às saudades e ao aperto no peito que surgia sempre ao se dar conta de que alguns destes amigos veria com mais frequência, mas que outros nem tanto. Se ela pudesse, teria-os sempre por perto, ao alcance de um abraços, dia sim, outra também. Não era segredo para ninguém que uns teriam a sua adorável companhia para as efervescentes noitadas e que muitos deles partilhariam longas horas de conversa.
Drama. Comédia. Terror. Novelas mexicanas e folhetins de cordel poderiam inspirar-se nessa descarada troca de múltiplos afetos que é a amizade. Ao menos era assim que enxergava a vida. Para ela, se havia algo na face desta Terra que não deveria ser em tons de cinza eram mesmo as amizades, por que amizade que se preze, para fazer mais sentido aos seus olhos, deveria ser mesmo assim: COLORIDA!
CAssis, a Menina Digital
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