Não se esperavam grandes novidades na Conferência Mundial de Desenvolvedores (WWDC), mas a Apple voltou a surpreender. Desta vez, o grande protagonista neste campo é o Mac Pro que sofre mais do que uma atualização: É completamente redesenhado e ganha uma potência em muitos casos duas vezes superior ao atual. A data de chegada ao mercado ainda não é conhecida mas será este ano.
O novo iOS7, a atualização do MacBook Air e até mesmo a nova versão do Mac Os X Maverick já eram esperados – assim como o serviço streaming de música – e por muitas novidades que tenham não são suficientes para subir o entusiasmo dos apaixonados pela marca de Cupertino. Mas Tim Cook tinha uma carta na manga e foi Phil Schiller a apresentá-lo. O novo Mac Pro representa um passo de gigante relativamente ao anterior modelo. Estamos mesmo a falar de um conceito novo no desenho e arquitetura de desktops. Está desvendado a primeira grande novidade da Apple este ano.
Mas de que é que estamos a falar? De um desktop para profissionais – nomeadamente aqueles que trabalham na área gráfica que nunca terá pretensões de atingir o grande público. O novo Mac Pro é completamente diferente do que já viu, a começar pela sua forma. É um cilíndro negro de alumínio com apenas cerca de 25 centímetros de altura por 15 centímetros de diâmetro. Ou seja, é oito vezes menor do que o seu irmão mais velho.
É neste pequeno invólucro que a Apple conseguiu colocar um poderoso computador profissional. “considerámos todos os elementos que definem um computador pro – gráficos, armazenamento, expansão, poder de processamento e memória. E colocámos a nós mesmos o desafio de encontrar a melhor, e mais voltada para o futuro, maneira possível para projetar cada um deles. Quando colocámos todos os componentes juntos,, o resultado foi algo inteiramente novo. Algo radicalmente diferente de qualquer coisa anteriormente feita. Algo que fornece um argumento extremamente poderoso contra o status quo”, como se pode ler na página da empresa.
O novo Mac Pro tem um único processador de 12 núcleos Intel Xeon de 252 bit, o que quer dizer que é o primeiro a conseguir pôr 12 núcleos a trabalhar com apenas um processador. Até aqui eram necessários 2. Além do mais, vem equipado com dois GPU da AMD que são 2,5 vezes mais rápidos do que os da geração anterior.
Esta mudança no coração do aparelho muda radicalmente o seu desempenho, que agora tem poder para processar 7 teraflops, contra os 2,7 teraflops da versão atual do Mac Pro. O teraflop é a medida das operações de pontos flutuantes por segundo – ou seja, de acordo com a IBM, “o método de codificar números nos limites da precisão finita disponível nos computadores”. Mesmo que não se seja um entendido, percebe-se o enorme avanço conseguido com este desktop.
Parte desse êxito está na arquitetura encontrada. Apesar de poder ter até 12 núcleos, o novo Mac Pro tem apenas uma unidade de arrefecimento central à qual se juntam todos os componentes.
Conheça as principais caraterísticas já disponibilizadas pela Apple:
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