A pesquisa mais recente da consultoria IDC Brasil sobre o mercado de tablets no Brasil apontou que foram vendidos 3,1 milhões de unidades no país em 2012. O crescimento em relação ao ano de 2011 foi de 171%. Desse total a maioria (77%) roda o sistema operacional Android e metade dos aparelhos tem preço abaixo de R$ 500,00. E a expectativa para 2013 é promissora. O IDC espera que neste ano sejam comercializados quase 6 milhões de tablets, o que representa um crescimento de 89,5% nas vendas.
Com números tão positivos não resta dúvida de que muita gente deve comprar um tablet em 2013. No entanto, apesar dessa verdadeira febre no mercado, é possível que muitas dessas pessoas possam estar comprando um dispositivo que não seja adequado para o seu perfil. Leia nesta matéria algumas dicas que podem ser úteis para quem está pensando em comprar um tablet.
Vantagens
A escolha do melhor tablet depende muito da necessidade da pessoa. Levando em conta o que foi explicado acima podemos dizer que o tablet é um produto bom para o consumo de conteúdo. Ler, ouvir música, navegar na internet não é problema. A mobilidade também é ótima para jogar e muitos casos ele pode substituir com vantagens os consoles. Jogos de corrida para tablets podem ser jogados usando o próprio dispositivo como direção, por exemplo. Graças a sensores de movimento é possível controlar o carro apenas inclinando o aparelho.
Desvantagens
Como dissemos no início da matéria cerca de metade dos aparelhos vendidos em 2012 eram de modelos com preços abaixo de R$ 500,00. Dentro desse valor o usuário deve estar atento às limitações do dispositivo. A maioria tem tela de 7 polegadas e não possui acesso à internet (e também não fazem ligações como vemos na novela, por exemplo). Nesse caso para navegar na web a conexão precisar ser feita por Wi-Fi. Em alguns casos o tablet aceita conexão através de um modem 3G externo, mas nem todos os modelos são compatíveis com esse tipo de equipamento.
De olho nas limitações
Outra limitação em relação aos aos tablets baratos diz respeito à memória. Para baratear os custos, muitos fabricantes cortam recursos. Por exemplo, há modelos que contam com apenas 4 GB de memória interna, o que é muito pouco. Se você é uma dona de casa com a intenção por apenas de navegar na internet ou ler e-books, isso não chega a ser um problema. No entanto quem pretende utilizar o dispositivo para baixar músicas, vídeos e aplicativos mais pesados como jogos, o mínimo que pode esperar é ter 8 GB de memória e contar com suporte a cartão de memória para expandir o espaço de armazenamento.
A duração da bateria é outro fator a se considerar. Tablets Android de baixo custo, por exemplo, tem baterias com autonomia de apenas 4 horas em média, dependendo do uso. Esse tempo pode variar muito, claro. Se o tablet for usado para assistir vídeos, jogar ou acessar redes sociais utilizando o Wi-Fi esse tempo cai drasticamente. Já para ler livros, navegar pela galeria de fotos ou apenas ouvir música esse tempo pode ser prolongado.
Tablets são melhores para a diversão
O fato é que muito usuários domésticos não terão problemas com o uso de tablets de 7 polegadas. Por outro lado quem pensa em usar o tablet no trabalho, pode achar a tela pequena e desconfortável. Nesse caso a melhor opção é optar por um modelo com tela de 10 polegadas, que tem muito mais espaço. Como o aparelho não dispõe de teclado físico a tela maior facilita a vida de quem precisa digitar textos mais longos.
Notebooks: melhores para o trabalho
No caso de pessoas que precisam produzir conteúdo talvez a melhor opção nem seja o tablet. Embora existam aplicativos capazes de criar documentos do Office para tablets como o Pages e o Documents To Go, a presença de um teclado físico ainda faz do notebook ou do ultrabook uma escolha melhor. Esses equipamento tem telas maiores e contam com teclados mais confortáveis.
Além disso, como o rodam o Windows 7 (ou o novo Windows 8) eles permitem ao usuário trabalhar com aplicativos mais completos como o Word, Power Point, Excel, Photoshop e programas de edição de vídeo, entre outros. Para quem quer mobilidade e bateria de longa duração os ultrabooks podem dar conta do recado tranquilamente, pois os modelos são leves e tem baterias de longa duração. O único problema é o preço, que é bem mais salgado que o de um notebook.
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