O carro elétrico já é realidade no mercado internacional, chegando a contabilizar 4,5 milhões de veículos circulando pelo mundo. No então, 95% deste total estão relacionados a carros ditos híbridos, que trazem a combinação entre um motor a combustão tradicional e um gerador elétrico.
Uma das grandes vantagens do uso de geradores elétricos está relacionada com a considerável redução na emissão de gases poluentes que esta tecnologia proporciona. Além disso, os carros elétricos são bem mais silenciosos em comparação aos veículos tradicionais.
Pretendendo utilizar dos diversos benefícios que esta nova tecnologia pode proporcionar, a JAC Motors assinou um acordo com a norte-americana Green Tech Alliance a fim de produzir nos Estados Unidos até dois mil veículos equipados com motores elétricos e baterias fabricadas pela Green Tech.
De acordo com as empresas, neste primeiro momento os veículos da JAC serão destinados aos Estados Unidos, mas futuramente poderão ser exportados para outros mercados. Todos os dois mil veículos virão equipados com bateria de 19 kWh suficiente para entregar uma autonomia de 161 quilômetros, sendo que o processo de recarga leva entre seis a oito horas para ser concluído.
Para não ficar em desvantagem, a Volvo Cars resolveu investir no aprimoramento dos seus carros elétricos a fim de deixá-los mais ágeis e flexíveis. A montadora, em parceria com a Siemens, desenvolveu um sistema de recarga rápida para redes de eletricidade trifásicas, que possibilitam completar a carga da bateria em apenas uma hora e meia.
A parceria entre as duas companhias foi além. As empresas revelaram também seu projeto de implementação do novo motor Siemens elétrico de 89Kw. Com o propulsor, o C30 Eletric acelera de 0 a 70 km/h em 5,9 segundos.
Infelizmente, o Brasil não apresenta um papel tão ativo nesta nova corrida tecnológica. No país existem apenas 70 carros elétricos emplacados, grande parte a serviço de empresas. A principal razão deste atraso está relacionada à elevada carga de impostos que incidem sobre o preço final dos veículos que pode chegar a R$ 200 mil. Resta-nos apenas imaginar quando veremos uma quantidade significativa destes carros em São Paulo, por exemplo, e quais seriam os impactos que estes trariam para o país?
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