Uma das mudanças mais controversas do Windows 8, foi a remoção do botão e respectivo menu de iniciar. A quebra de um dos elementos distintivos que existe nos sistemas operacionais da Microsoft desde o Windows 95, valeu uma chuva de críticas dos media e feedback negativo dos seus usuários. Mas se já desanimava devido a decisão ser irreversível, então a próxima actualização do Windows poderá ser uma boa surpresa para si.
A ZDnet, refere ter tido acesso a um conjunto de fontes que garantem que a Microsoft está a analisar de forma séria o feedback negativo dos seus usuários e em especial pondera reverter a decisão de remover o botão de iniciar. Além de estar a pensar restaurar esta função popular junto dos seus usuários, a empresa de Redmond poderá também permitir que a próxima versão do Windows arranque directamente para o ambiente de trabalho (desktop).
O site apoia também esta decisão não só com base nas suas fontes na Microsoft, mas também com base em indícios que vão no mesmo sentido de um conjunto de fóruns afectos ao sistema da empresa de Redmond. Embora ressalve que não pode garantir a 100%, que as duas ou mesmo qualquer uma das opções cheguem à versão final da próxima actualização do Windows, uma das suas fontes deixa a possibilidade em aberto.
“Até à versão RTM, tudo pode acontecer”
Mesmo que a Microsoft apenas opte pela reintrodução do botão de iniciar, trata-se de um recuo bastante acentuado na estratégia da empresa. Aliás, os responsáveis do gigante de software não se têm cansado nos últimos meses em passar a mensagem que os usuários doWindows 8 não estavam a achar a sua interface confusa.
Aparentemente não é o caso, e se de facto existir uma correlação entre o Windows 8 e o declínio mundial nas vendas de computadores pessoais, a Microsoft pode estar em apuros e terá que fazer algo para atrair de novo usuários desiludidos com a sua plataforma. Caso contrário pode-se ver privada daquela que é ainda, uma das suas principais fontes de rendimento. E com uma maior massificação dos dispositivos móveis (onde a Microsoft não é particularmente forte), a estratégia actual pode levar a uma migração mais acentuada para estas plataformas.
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