O próximo smartphone dobrável topo de gama da Samsung poderá marcar uma mudança significativa na forma como utilizamos a S Pen. De acordo com várias fontes da indústria citadas pelo ETNews, a fabricante sul-coreana está a considerar seriamente alterar a tecnologia da sua caneta digital para conseguir um equipamento mais fino.
As informações indicam que a Samsung poderá abandonar a atual tecnologia EMR (electromagnetic resonance) utilizada no Galaxy Z Fold 6, optando por uma solução AES (active electrostatic), semelhante à que encontramos na Apple Pencil. Esta mudança representa uma alteração fundamental na forma como a S Pen interage com o ecrã do smartphone.
A tecnologia EMR atual requer componentes específicos integrados no ecrã do smartphone, como um digitalizador, contribuindo para a espessura total do equipamento. Em contrapartida, a tecnologia AES permite transferir estes componentes para a própria caneta, resultando num smartphone mais fino, ainda que à custa de uma S Pen ligeiramente mais robusta.
Uma nova era de design e durabilidade
Para além da nova abordagem à S Pen, a Samsung parece estar empenhada em elevar ainda mais a qualidade de construção do seu próximo dobrável. Rumores apontam para a utilização de titânio na placa traseira do Galaxy Z Fold 7, substituindo o plástico reforçado com fibra de carbono (CFRP) usado nos modelos anteriores.
Esta alteração não se limita apenas a uma questão estética. O titânio, material também utilizado no Galaxy S24 Ultra, será implementado na placa que liga o ecrã principal à dobradiça do smartphone. Esta modificação promete aumentar significativamente a durabilidade do equipamento, respondendo a uma das principais preocupações dos utilizadores de smartphones dobráveis.
A decisão de utilizar titânio segue uma tendência crescente na indústria de smartphones premium, onde os fabricantes procuram materiais mais nobres e resistentes para justificar preços mais elevados e oferecer uma experiência verdadeiramente premium aos utilizadores.
Inovação com um preço
As melhorias previstas para o Galaxy Z Fold 7 são substanciais e prometem resolver algumas das principais críticas feitas aos smartphones dobráveis: a espessura excessiva e questões de durabilidade. No entanto, estas inovações levantam questões sobre o possível impacto no preço final do equipamento.
A implementação de uma nova tecnologia para a S Pen, juntamente com a utilização de materiais premium como o titânio, representa um investimento significativo em investigação e desenvolvimento, bem como em materiais mais dispendiosos. Isto poderá resultar num aumento do preço de venda ao público do Galaxy Z Fold 7.
Rumores anteriores já sugeriam que o próximo dobrável da Samsung poderia apresentar ecrãs maiores, tanto no exterior como no interior. Com todas estas melhorias a caminho, os potenciais compradores poderão ter de se preparar para um possível ajuste no preço, ainda que a Samsung tenha tradicionalmente tentado manter os preços dos seus dobráveis relativamente estáveis entre gerações.
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