A Dodge, marca conhecida pelos seus potentes muscle cars, acaba de revelar o preço do seu primeiro veículo totalmente elétrico, o Charger Daytona. E prepare-se, porque este carro não vai ser barato.
Os modelos de duas portas do Daytona 2024 terão um preço inicial de $59.595 para o R/T e $73.190 para o Scat Pack, sem incluir a taxa de destino de $1.995. A produção de ambos os modelos começará ainda neste verão, com os modelos de quatro portas a serem produzidos no primeiro semestre de 2025. Podes dar uma espreitadela online aos modelos que chegarão aos concessionários no outono, com a expectativa de que cheguem aos stands no final do ano.
Potência e desempenho eletrizantes
No lançamento, o modelo R/T virá com um kit de atualização de estágio 1 que aumenta a potência para 496 cavalos e 404 lb-ft de torque. Já o Scat Pack, com o seu kit de estágio 2, oferece uns impressionantes 670 cavalos e 627 lb-ft de torque. Ambos funcionam com um sistema de 400 volts e dois motores.
O rugido inconfundível de um muscle car
Mas a verdadeira estrela do Charger Daytona é o “Fratzonic Chambered Exhaust”, um sistema que adiciona o rugido característico de um motor a combustão, para que o carro elétrico não perca a alma de um verdadeiro muscle car. Este sistema, com patente pendente, utiliza dois radiadores passivos para criar um perfil de escape único, com níveis de intensidade sonora semelhantes aos do Hellcat. A intensidade do som está ligada a um maior desempenho, com um modo de som furtivo também disponível.
Os fãs da Mopar vão apreciar ainda mais o rugido do motor no modelo Scat Pack, que conta com recursos exclusivos para pista, como os modos Donut e Drift, além de um visor de performance (HUD). O Scat Pack pode acelerar de 0 a 60 mph em 3,3 segundos, igualando o desempenho do mais recente Ford Mustang Mach-E GT.
Infelizmente, nem o R/T nem o Scat Pack serão elegíveis para o incentivo fiscal de $7.500 na compra, mas este pode ser aplicado num contrato de leasing. O Charger Daytona promete revolucionar o mundo dos muscle cars, mostrando que a eletrificação não precisa significar o fim da emoção e do rugido dos motores.
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