A Tesla revelou finalmente o seu muito aguardado Cybertruck, mas com uma surpresa que está a dar que falar. A autonomia prometida para este modelo inovador parece agora depender de um extra inesperado: um “extensor de alcance” na forma de uma bateria adicional.
Um novo conceito de autonomia
Quando Elon Musk subiu ao palco para apresentar o Cybertruck, muitos esperavam ouvir detalhes sobre a autonomia e o preço do veículo. No entanto, estes pormenores só foram revelados posteriormente no site da empresa, introduzindo o conceito de “extensor de alcance”.
Versões e autonomias
- Sem extensor de alcance:
- Tração Traseira: 250 milhas
- Tração Integral: 340 milhas
- CyberBeast: 320 milhas
- Com extensor de alcance:
- Tração integral: +470 milhas
- CyberBeast: +440 milhas
A ideia de um “extensor de alcance” não é nova, mas a Tesla traz uma abordagem diferente. Tradicionalmente associado a geradores a gasolina em veículos elétricos, como no BMW i3 original, a Tesla opta por uma bateria adicional que se aloja na caixa de carga do Cybertruck, ocupando cerca de um terço do espaço disponível.
Detalhes técnicos e práticos
Elon Musk e Drew Baglino, VP sénior de engenharia da Tesla, clarificam que esta bateria adicional, do tamanho de uma caixa de ferramentas, adicionará cerca de 130 milhas à autonomia do Cybertruck com motor duplo. Ainda não há detalhes sobre o peso ou facilidade de instalação e remoção deste extensor.
Vantagens e desvantagens
Desvantagens:
- Dificuldade de acesso à caixa de carga
- Redução do espaço de carga
- Integração com o sistema de propulsão e carregamento
Vantagens:
- Maior eficiência sem o extensor, quando não é necessário
- Possível utilização como uma Powerwall em casa
Reação do público e perspetivas futuras
Esta novidade da Tesla está a gerar opiniões divididas. Há quem veja potencial na flexibilidade oferecida por este sistema, mas também quem critique a necessidade de um extensor para alcançar a autonomia inicialmente prometida. O Cybertruck prometia revolucionar, mas será que este passo representa um compromisso entre inovação e realidade prática?
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