Recentemente, surgiram informações surpreendentes sobre a relação entre a Google e a Epic Games, conhecida pelo popular jogo Fortnite. Emails internos da Google revelam que, em 2018, a empresa considerou seriamente adquirir uma participação maioritária ou até mesmo comprar totalmente a Epic Games, numa estratégia denominada “Projeto Elektra”.
Tentativa de influência e planos estratégicos
Os documentos mostram que a ideia inicial da Google era influenciar a abordagem da Epic Games relativamente ao Android. No entanto, essas intenções evoluíram para algo maior.
Phil Harrison, responsável pelo Google Stadia, sugeriu a possibilidade de uma parceria com a Tencent para a compra da Epic Games. Esta jogada tinha como objetivo fortalecer a presença da Google no mercado dos jogos, especialmente com o Fortnite, considerado um dos melhores jogos para smartphones.
As razões por trás da estratégia
A ideia era que o Fortnite pudesse ser um motor de crescimento em várias frentes para a Google, desde aumentar o tempo de visualização de jogos no YouTube até apoiar o “Yeti”, que mais tarde se revelou ser a plataforma de jogos Stadia, agora descontinuada.
A Google estava disposta a investir cerca de 2 mil milhões de dólares por uma participação de 20% na Epic Games. No entanto, a empresa previa que a Tencent poderia estar hesitante relativamente ao negócio.
O desfecho da história entre a Google e a Epic Games
Apesar de todos esses planos e discussões, a Google acabou por não seguir em frente com a aquisição da Epic Games. Atualmente, as duas empresas encontram-se em litígio, com a Epic Games a acusar a Google de sufocar a concorrência de aplicações.
Este episódio destaca as dinâmicas complexas e as estratégias por trás das grandes empresas de tecnologia e como elas buscam expandir e consolidar a sua influência no mercado global.
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