A Xiaomi, conhecida pela excelente relação qualidade/preço dos seus smartphones, anunciou uma mudança significativa que pode surpreender muitos utilizadores: o aumento dos preços dos seus próximos modelos, incluindo o muito aguardado Xiaomi 15.
Uma viragem estratégica
Historicamente, a Xiaomi destacou-se por oferecer smartphones económicos com características de topo. Com o passar dos anos, as submarcas da empresa, como Redmi e POCO, assumiram o papel de oferecer dispositivos mais acessíveis, enquanto a marca Xiaomi se reposicionou para competir diretamente com outras gigantes do setor, como Samsung e Apple.
A evolução dos preços Xiaomi
O percurso da Xiaomi nos últimos anos revela uma escalada nos preços. Por exemplo, o Xiaomi Mi 9 foi lançado na Europa por cerca de 449 euros, enquanto o Xiaomi 12 chegou ao mercado por 799 euros. O recente Xiaomi 13 começou nos 999 euros, e agora, Lei Jun, co-fundador e CEO da Xiaomi, confirmou que o Xiaomi 15 terá um preço ainda mais elevado.
Segundo Lei Jun, o aumento dos preços é uma decisão estratégica para melhorar a qualidade dos seus smartphones de gama alta e competir de igual para igual com outras marcas premium. “Xiaomi espera fabricar melhores smartphones e não ficará estagnada neste segmento de preço no futuro”, declarou Lei Jun.
O impacto para os consumidores
Ainda não está claro se esta política de preços afetará apenas os modelos de gama alta ou se terá um impacto mais amplo na gama de produtos da Xiaomi. No entanto, é provável que o Xiaomi 15 custe entre 100 a 200 euros a mais do que o seu antecessor. Este reajuste reflete não apenas a evolução da Xiaomi, mas também as mudanças no mercado global de smartphones, onde os preços têm aumentado de forma generalizada.
Com esta mudança, a Xiaomi procura estabelecer-se firmemente no mercado de smartphones de luxo, oferecendo produtos que possam competir em termos de qualidade e inovação com as grandes marcas. Resta agora aos utilizadores decidirem se estão dispostos a acompanhar esta nova fase da Xiaomi e o que ela representa em termos de custo-benefício.
Outros artigos interessantes: