Mark Zuckerberg volta a colocar a questão em cima da mesa: se não queres ser rastreado, vais ter de pagar. O CEO da Meta, empresa-mãe do Facebook e Instagram, apresentou uma proposta aos reguladores europeus que pode mudar a forma como interagimos com as redes sociais. O plano é simples, mas controverso: uma subscrição mensal de até 13 euros para quem não quer ser alvo de anúncios personalizados.
A resposta à União Europeia
Esta proposta surge como uma manobra da Meta para contornar as leis de privacidade da União Europeia. Estas leis ameaçam limitar a capacidade da empresa de mostrar anúncios personalizados sem o nosso consentimento prévio. A ideia já tinha sido debatida em 2021, mas agora ganha contornos mais definidos e um preço mais elevado.
Não se sabe quando chegará, mas parece que não há volta a dar
Segundo informações recentes, a Meta detalhou este plano em reuniões com reguladores de privacidade na Irlanda e de competência digital em Bruxelas. A empresa espera implementar o plano, conhecido como SNA (Subscrição Sem Anúncios), nos próximos meses. Os utilizadores terão duas opções:
- Continuar a usar Facebook e Instagram gratuitamente, mas com anúncios personalizados e rastreio.
- Optar por uma versão paga dos serviços, sem anúncios.
Plataforma | Preço mensal |
---|---|
Desktop | 10 euros |
Mobile | 13 euros |
No caso de utilizadores de desktop, o preço seria de 10 euros por mês para uma conta de Facebook ou Instagram, e 6 euros para cada conta adicional. Para dispositivos móveis, o preço sobe para 13 euros, tendo em conta as comissões das lojas de aplicações.
O que isto significa para ti
Se estás preocupado com a tua privacidade online, esta pode ser uma opção a considerar. No entanto, é importante refletir sobre o valor que estás disposto a pagar pela tua privacidade. A proposta da Meta levanta questões éticas sobre o direito à privacidade e como ele está a tornar-se um serviço premium.
A proposta da Meta é, sem dúvida, um tema quente que vai dar que falar nos próximos tempos. Resta saber como os reguladores europeus e os próprios utilizadores vão reagir a esta nova abordagem ao dilema da privacidade online.
Outros artigos interessantes: