Vindo em uma mesma proposta do app BeReal, os usuários podem tirar uma foto com a câmera frontal e outra com a traseira, mas personalizá-las com IA antes de publicar. Venha conhecer essa novidade das redes sociais!
A união das redes sociais com as inteligências artificiais é um futuro bem mais próximo do que imaginamos. Mas enquanto empresas como Meta investem na IA generativa para criação de publicidades, por exemplo, o app BeFake deu um passo à frente.
Usando tecnologia de IA, o aplicativo propõe a publicação de fotos editadas e bem criativas para uso geral.
Levantando cerca de US$3 milhões em investimentos no estágio seed, liderado pela Khosla Ventures, a plataforma promete ser o novo sucesso das redes.
Venha conhecer mais sobre esse recurso e como ele pode estar disponível em breve para você!
Postagens nem tão reais assim
Em uma brincadeira direta com o app recém viralizado, BeReal, o BeFake aposta na direção contrária para atrair seguidores.
Enquanto a primeira plataforma propõe a publicação de fotos mais autênticas, usando a câmera frontal e traseira de forma simultânea, o novo lançamento permite a edição com a ajuda da IA, onde a imaginação é o limite.
Essa personalização poderá ser feita não apenas usando predefinições do próprio aplicativo, mas também através de prompts totalmente editáveis.
A plataforma foi desenvolvida pela Alias Technologies, uma empresa de IA especializada na criação de mídias generativas e sistemas de IA multimodais com foco em redes sociais fundada em 2021 pela ex-equipe executiva do jogo Machine Zone, Kristen Garcia Dumont e Tracy Lane.
Mas qual seria a proposta de um app que incentiva o “fake” em uma onda cada vez mais intensa do “seja você mesmo” nas redes sociais?
Segundo o site TechCrunch, a ideia principal da plataforma é possibilitar uma forma de expressão de seus utilizadores da forma mais autêntica possível, incentivando a criatividade.
Em entrevista para o site, Kristen Garcia Dumont afirmou que o app não trata do real, mas sim da rejeição “total do movimento de autenticidade, que é inautêntico”.
Um novo mercado se abre
Ainda que estivessem mais familiarizadas com o universo dos video games, as fundadoras da empresa dizem que, no fundo, o BeFake trabalha com uma proposta bem parecida de gamificação.
Para Dumont, o elo que conecta essas duas esferas é a criação de uma nova identidade para interagir online. “Eles têm uma identidade digital separada que aproveitam”, afirma ela, chamando a atenção para como a proposta retém os utilizadores com mais facilidade.
Outro ponto que torna o app um potencial viral na internet é a facilidade para o uso da IA em comparação com outros recursos do mercado.
Sem a necessidade dos utilizadores terem que fazer o upload de diversas imagens para usar a plataforma, e com um sistema que carrega em menos de 30 segundos, o BeFake une as principais características das ferramentas de sucesso: rápido, prático e criativo.
O aplicativo chegou às plataformas do Android e iOS no começo de agosto de 2023 e, apesar da empresa não revelar dados exatos de downloads, observa um crescimento de três dígitos a cada semana.
Entretanto, um fator que pode minar a adoção em massa do BeFake é justamente a IA. Sendo essa uma ferramenta de alto custo, o app gera receita por meio de assinaturas.
Com valores que variam de US$2,99 por semana até US$99,99 por ano, a saída para adquirir mais utilizadores foi liberar uma janela de 20 minutos por dia na qual podem ser criadas edições de forma gratuita.
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