O SuperVPN, um serviço VPN gratuito amplamente utilizado, está no centro de uma polémica. Jeremiah Fowler, um reputado investigador de cibersegurança, acusa a aplicação de ter exposto mais de 360 milhões de dados de utilizadores na internet.
Dados sensíveis revelados
Os dados divulgados, que totalizam 133 GB, incluem informações sensíveis dos utilizadores. Entre eles, destacam-se os endereços IP de origem, os servidores utilizados, os números de identificação únicos dos utilizadores, os dispositivos utilizados, os sistemas operativos e até os pedidos de reembolso. Toda esta informação pode colocar em risco a segurança dos utilizadores.
Empresas Associadas ao SuperVPN
Ao analisar a propriedade do SuperVPN, Fowler descobriu que o serviço está vinculado a duas empresas distintas: a SuperSoft Tech no Google Play e a Qingdao Leyou Hudong Network Technology Co. na App Store. Além disso, nos ficheiros expostos, o investigador encontrou referências a uma terceira empresa, a Changsha Leyou Baichuan Network Technology Co.
Ligações à China?
Fowler concluiu que a Qingdao Leyou Hudong Network Technology Co. é a proprietária da base de dados que expôs os dados dos utilizadores. Segundo o investigador, “tudo parece ter ligações com a China”. Até ao momento, a situação permanece incerta, uma vez que nenhuma das empresas mencionadas respondeu aos pedidos de comentários.
Recomendação aos utilizadores
Perante este cenário, aconselha-se a todos os utilizadores do SuperVPN a eliminar rapidamente a aplicação e a optar por uma solução mais segura. A questão da confiabilidade das VPNs gratuitas é recorrente e este incidente reforça a necessidade de escolher uma VPN de confiança.
Apesar de existirem soluções gratuitas fiáveis, estas geralmente apresentam funcionalidades limitadas. Este incidente serve como um lembrete da importância de proteger a nossa privacidade online, mesmo que isso implique um custo mais elevado.
Fonte da notícia: techradar
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