Não é novidade que a China se colocou numa verdadeira redoma de vidro no que respeita à internet, mas parece que a Rússia planeia fazer o mesmo. Especialmente desde o início da guerra na Ucrânia que a Rússia se tem afastado cada vez mais do ocidente, tanto como consequência das muitas sanções, mas também por decisões próprias.
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A ‘Runet’, também conhecida como a “Internet russa”, está cada vez mais a limitar a presença de serviços estrangeiros e, a mais recente adição à sua lista negra foi o WhatsApp.
Na Rússia, à semelhança do que acontece na China, existem serviços nacionais que servem como perfeitas alternativas aos populares serviços da Google:
- Google – Yandex
- Gmail – Mail.ru
- Facebook – VK.com
WhatsApp faz parte de uma longa lista de aplicações adicionadas à lista negra da Rússia
Uma nova lei aprovada hoje pelo governo russo proíbe a utilização de todas as aplicações na lista em baixo em instituições governamentais, empresas do estado, instituições financeiras, e todos os seus funcionários:
- Discord
- Microsoft Teams
- Skype for Business
- Snapchat
- Telegram
- Threema
- Viber
Certamente que não é com grande surpresa que vemos o WhatsApp presente nesta lista, sendo uma aplicação utilizada maioritariamente na Europa e os Estados Unidos. No entanto, existem duas presenças que surgem com alguma surpresa: WeChat e Telegram. Ainda que muitos olhem para o Telegram como uma aplicação russa, a verdade é que o seu fundador (Pavel Durov) entrou em conflitos com várias pessoas próximas de Putin, o que resultou na mudança dos seus escritórios para os Emirados Árabes Unidos.
Por sua vez, o WeChat acaba por comprovar que além do ocidente, a Rússia também não está disposta a arriscar qualquer tipo de acesso por parte do governo chinês.
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