Em informática, um Backup é a cópia dos dados de um dispositivo de armazenamento para outro. Isto com o objetivo de os dados originais serem restaurados / recuperados em caso de perda (que pode ter origem em eliminações acidentais, corrupção dos mesmos ou até mesmo ataques maliciosos – ransomware). E é por isso mesmo que se tornou numa ferramenta fundamental para proteger, a título individual e empresarial, dados. Aliás, para a existência de uma empresa, dois ativos fundamentais têm de coexistir: pessoas e dados. Sem pessoas, a empresa desaparece. Sem dados, o mesmo!
Mas nem sempre as empresas se preocupam com o que realmente importa, em especial numa plataforma de gestão e proteção de dados adequada às suas necessidades. A preocupação surge quando algo de errado ocorre: um contacto apagado, uma base de dados corrompida, uma migração de dados que não correu como desejado. E, claro, quando no processo de recuperação as coisas nem sempre correm pelo melhor.
Software de Backup ou Software de Restore?
E por isso, e se me permitem a ousadia, há muito que teorizo que os “Software de Backup” deveriam mudar de nome para “Software de Restore”. Afinal, o que é mais importante para um cliente que se preocupa com os seus dados e faz uma cópia de segurança aos mesmos? O backup em si? Ou a recuperação dos seus dados com sucesso no mais curto espaço de tempo? Este último, sem dúvida! Os “Sofwares de Restore” deveriam ser uma prioridade, testados frequentemente e, mesmo antes de os adquirir, a implementação de um PoC (Proof of Concept) de forma a garantir que são a solução ideal e que asseguram a recuperação dos dados de forma consistente e rápida (algo que foi realizado aquando de um “Backup” anterior).
Uma das regras (sempre válidas) e que se aplica a qualquer cenário de falha é a chamada regra do backup 3-2-1. Esta abordagem ajuda a responder a duas perguntas importantes: quantas cópias de segurança deverei ter? E onde as devo armazenar? E este tornou-se num conceito popular graças a Peter Krogh, um fotógrafo de renome, que afirmou que existiam dois grupos de pessoas: aqueles que já tiveram uma falha no seu sistema de armazenamento de dados e os que ainda vão ter.
Por outras palavras, a regra do backup 3-2-1 significa que deveremos ter pelo menos três cópias dos seus dados, armazenar estas cópias em dois medias diferentes (disco local, JBOD, Appliance de backup, tape ou mesmo numa Cloud) e manter uma cópia de backup fora do site principal (offsite copy). Entretanto, e devido ao crescimento exponencial de ataques de ransomware, a mesma evoluiu para 3-2-1-1. Este “1” extra significa guardar os dados num armazenamento imutável. Assim, quando os dados são convertidos para um formato WORM (Write Once Read Many), estes já não poderão ser alterados.
Levamos estes temas muito a sério e por isso reunimos as melhores soluções no mercado das Tecnologias da Informação para assegurar que os dados dos clientes com quem trabalhamos estão devidamente protegidos. Exemplo disso, para além das diversas soluções de software e segurança, é a componente de hardware de backup (agnóstica ao software de backup usado), uma oferta tecnológica diferenciadora e única no mercado, com dados imutáveis e com as mais importantes features integradas (sem add-ons, como por exemplo replicação de dados entre sites) num único sistema scale-out, com uma eficiência imbatível, sem EOL (End Of Life) dos seus equipamentos, promovendo uma proteção ao investimento nos upgrades futuros e manutenções posteriores e um suporte pós-venda altamente premiado pelos clientes finais desta solução.
Concordam, então, que “Software de Backup” deveria mudar o seu nome para “Software de Restore”, certo?
Autor: Raul Alexandre Carvalho, ExaGrid Business Development Manager, na V-Valley Advanced Solutions Portugal
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