A transformação digital abriu portas a um número ilimitado de possibilidades. No caso concreto da área da formação e do desenvolvimento de talento, o digital deixou de ser uma questão de escolha. É imprescindível trazer novos ingredientes “high tech” para o Learning & Development, tais como tecnologias, ferramentas, recursos… Mas, por onde começar?
Se pensarmos que os alicerces de qualquer construção são uma das partes mais importantes da obra, podemos começar por aí, pela infraestrutura que possibilita a aprendizagem. Pelo espaço onde é possível criar experiências de aprendizagens imersivas, gerir toda a informação associada ao processo de gestão da formação das nossas empresas e fomentar o crescimento e desenvolvimento dos diferentes colaboradores. Falamos, portanto, de plataformas digitais.
No mercado, existem centenas de plataformas organizadas em função de diferentes propósitos. Desde as mais tradicionais, com um foco na gestão de programas de formação e de utilizadores, até soluções orientadas para aspetos colaborativos e para a Learner experience, e algumas que também funcionam como marketplaces de conteúdo, entre outras.
Recordo uma reunião, na qual um cliente partilhou a sua experiência; numa primeira fase, investiu numa plataforma de aprendizagem, mas achava que a sua utilização era complexa, e que não tinha recursos com competências para a sua plena gestão. O que pode ter falhado, se o primeiro passo foi sensato?
O que fazer antes de investir
Antes de investir em qualquer sistema é importante testar! Analisar o ecossistema, trabalhar com fornecedores e parceiros que conhecem o nosso negócio e que compreendam o que realmente procuramos e pretendemos implementar.
A chave para decidir antes de investir passa por analisar as diferentes possibilidades, tendo como base a capacidade de resposta a alguns critérios.
- Permite as customizações, de forma a aproximar-se do look&feel dos nossos sistemas?
- Quão fácil é para o utilizador a sua utilização?
- A experiência de acesso é a mesma, independentemente do contexto dos diferentes utilizadores?
- Que tipos de formatos de conteúdos, ferramentas e atividades é possível criar ou integrar para as experiências de aprendizagens que queremos desenvolver?
- Quão imersiva e interativa queremos que sejam as nossas experiências de aprendizagem?
- Que tipo de dados pretendemos obter? Queremos monitorizar o progresso? Queremos avaliar o progresso?
- Na empresa existem recursos com competências para a sua gestão?
Muitos fornecedores de formação têm plataformas digitais que colocam à disposição das organizações com quem trabalham. Como consequência, centenas de milhar de formandos, escolhem ter uma experiência de aprendizagem integrada, com monitorização de resultados, sem todo o esforço inerente e custos associados a uma plataforma própria.
Estas soluções são a infraestrutura indispensável para atingir os objetivos definidos nas estratégias de aprendizagem. É fundamental que as organizações e os players na área da formação e do desenvolvimento de talento acompanhem as tendências e avanços tecnológicos, tendo sempre presente que na hora de investir existem várias alternativas.
Artigo escrito por: Joana Teixeira, Head of Digital Learning da CEGOC
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