As cidades inteligentes, também conhecidas como smart cities, são a tendência para futuro.
O futuro chegou, e nele estão inseridas diversas questões. Muitos afirmam que futuramente não haverá os problemas que assolam muitas cidades hoje em dia, como iluminação, mobilidade urbana e infraestrutura de modo geral. Isso se deve por conta das ideias de cidades inteligentes, que está ganhando força e futuramente se tornará algo muito comum não só no Brasil, mas no mundo.
Algumas cidades da Europa e Ásia já adotam esse estilo tecnológico. Segundo dados do Centro de Globalização e Estratégia do Instituto de Estudos Superiores da IESE, existem atualmente cerca de 174 cidades inteligentes em todo o mundo. A pesquisa ranqueia os lugares em categorias diferentes, na qual foram analisados os dados de capital humano, economia, coesão social, planejamento urbano, entre outros.
Mas, afinal, o que são cidades inteligentes?
Também conhecida como smart cities, são cidades que adotam tecnologias para a melhoria da mobilidade urbana e otimização da gestão pública, tudo isso para o benefício da população. Para adquirir esse título, mede-se como a tecnologia utilizada na cidade será benéfica e facilitará a vida principalmente de pessoas mais necessitadas.
Tecnologias que buscam soluções inovadoras não faltam para serem inseridas nas cidades. Sistemas de congestionamento, reparos urbanos, melhoria no transporte público e segurança estão entre as pautas principais de uma grande cidade. Além da melhoria da qualidade de vida da população, a tecnologia ajuda na proteção do meio ambiente e na melhoria da economia local.
Todos esses recursos são importantes para a cidade, mas o objetivo principal da tecnologia para melhoria da população é a otimização dos serviços de administração pública. Os estudantes que irão ingressar na faculdade de gestão pública nos próximos anos devem estar atentos a todas essas mudanças, pois a tendência para o futuro é de que as cidades inteligentes se popularizem cada vez mais.
Apesar dessa tendência futurista, no momento atual, algumas cidades já utilizam uma tecnologia inteligente. Listamos aqui algumas que estão à frente das demais nesse quesito.
São Paulo (Brasil)
Ainda engatinhando no projeto de uma cidade inteligente, alguns locais, principalmente nas regiões Sudeste e Sul do Brasil, já utilizam essa modalidade. Um exemplo desses cenários são os trens metropolitanos de São Paulo, que atualmente não utilizam mais bilhete de papel como passagem, e sim QR Code. Além disso, a privatização do metrô, como é o caso da linha Amarela, trouxe muita facilidade, pois ela é totalmente eletrônica e rápida.
Ceará (Brasil)
Além do Sudeste e Sul, outra iniciativa que se destaca na região Nordeste é o conjunto habitacional Laguna Eco Park, no Ceará, que é considerado a primeira cidade inteligente do mundo voltada principalmente para a habitação. O local terá sistemas de reaproveitamento da água e um sistema de coleta de lixo inteligente. A energia da cidade será voltada para fiação subterrânea e ambientes que produzem energia cinética.
Songdo (Coreia do Sul)
Quando o assunto é cidade inteligente, Songdo, na Coreia do Sul, é uma das maiores referências. Seus edifícios são todos conectados a sistemas de monitoramento de energia e alarmes de incêndio. Isso reduz o custo da manutenção e otimiza o uso. Além dessa tecnologia, Songdo possui um conjunto pneumático localizado em todos os apartamentos, na qual os resíduos de lixo vão direto para a coleta de lixo central da cidade.
Barcelona (Espanha)
A cidade de Barcelona, na Espanha, também é muito referenciada quando o assunto é tecnologia. Assim como em Songdo, a smart city também investe em coleta de lixo e gestão de resíduos. O lixo é recolhido de hora em hora e esse material viaja em uma tubulação de até 70 km de extensão, que fica submersa a cinco metros da superfície. Quando chega ao local, o lixo é separado entre orgânico e reciclável e é transformado em combustível para eletricidade da cidade inteira.
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