O 5G ultrarrápido está aí à porta e sexta-feira é o dia D para o seu arranque. Será nesse dia que a Autoridade Nacional de Comunicações (ANACOM) que poderá avançar a consulta pública do projeto regulatório do leilão para a faixa dos 26GHz.
A notícia foi avançada por João Cadete de Matos, presidente da ANACOM, aos jornalistas, num encontro em que confirmou que os cofres do Estado vão engordar 410 milhões de euros ainda este ano, graças ao controverso leilão que decorreu ao longo de 2021, uma vez que a NOS, a Dense Air e a Vodafone Portugal optaram por pagar a totalidade do montante investido.
Os operadores podiam escolher entre pagar 50 por cento do investimento até ao final do ano e o restante em tranches até 2028.
João Cadete de Matos informou ainda que os operadores têm 45 dias para chegar a acordo sobre o roaming nacional. Com as frequências 5G, os dispositivos ligar-se-ão à torre que tenha melhor sinal, independentemente do operador. Este é o roaming nacional e se os players não chegarem a acordo será a vez de a ANACOM entrará em campo e terá outros 3 meses para resolver a situação.
O 5G ultrarrápido implica que os operadores tenham de assegurar até 2025 a cobertura de 95 por cento da população total do país e de 90 por cento da população das freguesias de baixa densidade.
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