A Google está a introduzir uma nova funcionalidade que promete tornar a gestão das tuas fotografias mais prática — especialmente se fores daqueles que acumulam milhares de imagens ao longo dos anos. Com a integração do Google Fotos na aplicação Gemini, agora é possível pesquisar e aceder a fotos diretamente através de comandos de voz ou texto, tudo a partir do assistente de inteligência artificial da gigante tecnológica.

Pesquisa inteligente baseada em contexto e reconhecimento facial
Esta nova funcionalidade, disponível apenas para um número restrito de utilizadores por convite, oferece formas bastante intuitivas de explorar a tua galeria. Com simples instruções como “mostra-me as minhas selfies recentes” ou “procura fotos de paisagens”, o Gemini consegue localizar imagens com base em múltiplos critérios.
Entre as opções de pesquisa incluídas estão:
- Grupos de rostos ou relações que tenhas guardado no Google Fotos
- Localização ou data em que a fotografia foi tirada
- Descrição do que aparece na imagem
- Conversa atual que estejas a ter com o Gemini
A pesquisa pode ser ativada ao utilizar termos como “@Google Photos” ou “as minhas fotos” nos teus pedidos, tornando mais fluida a interação com o assistente.
Navegação visual e integração com outras apps
Quando o Gemini te mostrar uma imagem, podes tocar nela para a abrir em tamanho maior no Google Fotos. Da mesma forma, ao tocar num álbum, és imediatamente redireccionado para ele dentro da aplicação principal do Fotos. Para quem utiliza o Gemini no Android, existe ainda a possibilidade de arrastar a imagem apresentada para outras aplicações — embora, por agora, apenas seja possível mover uma fotografia de cada vez.
Apesar destas funcionalidades úteis, há também algumas limitações. O Gemini, nesta fase, não permite editar imagens, criar colagens, adicionar etiquetas ou nomes, nem gerir álbuns directamente. A exportação de conversas entre o Gemini e o Google Fotos também exclui qualquer imagem — apenas o texto é guardado.
Acesso exclusivo e restrições linguísticas
Atualmente, o acesso à funcionalidade está reservado a um grupo seleto de utilizadores com mais de 18 anos, localizados nos Estados Unidos. Além disso, a aplicação só compreende pedidos feitos em inglês, pelo que utilizadores noutras regiões ou que prefiram outro idioma terão de aguardar por uma futura expansão.
Esta integração representa mais um passo no esforço da Google para tornar os seus serviços mais inteligentes e interconectados, reforçando o papel da IA na organização do nosso dia a dia digital. Se a funcionalidade se expandir globalmente, poderá mudar a forma como procuramos memórias guardadas no nosso telemóvel — sem precisar de percorrer centenas de imagens manualmente.
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