Com criação em 2011, a Ripple trata-se de um protocolo de pagamento distribuído. No seu sistema, ele ainda possui uma moeda nativa, conhecida como XRP.
Quem compreende um pouco o que é XRP Ripple logo percebe que há uma maior preocupação da empresa em contribuir para a sustentabilidade. Recentemente, a Ripple divulgou que pretende seguir com o seu planeamento para neutralizar a pegada de carbono até o ano de 2030.

Como funcionará o Ripple Impact e o EW Zero
A ação da Ripple foi intitulada Ripple Impact. Além da questão do meio ambiente em si, a proposta traz preocupações e planeamentos para lidar com desafios que envolvem diversidade e inclusão financeira.
Além disto, junto à Energy Web Foundation, uma organização também preocupada com o meio ambiente, a Ripple desenvolveu a ferramenta EW Zero.
Por meio dela, qualquer blockchain torna-se capaz de reduzir a sua pegada de carbono, ao comprar energia renovável em outros lugares do planeta. O propósito, no fim, é o mesmo: de compensar as emissões de carbono da rede.
Segundo a própria Ripple, a rede XRP Ledger, de sua posse, é um dos blockchains que são realmente neutros quando se pensa em emissão de carbono. Pois, de fato, a ideia é que as suas soluções de mercado sejam tecnológicas, mas respeitem o planeta e sigam rumo a uma pegada verde.
A parceria por trás da iniciativa – Um futuro de finanças globais mais sustentáveis para o planeta
Para cumprir com o seu propósito, Ripple firmou a parceria com diversas companhias, a incluir uma organização não governamental de Bill Gates, a Bill & Melinda Gates Foundation. Juntos, eles uniram-se a fim de zerar as emissões de dióxido de carbono (CO₂).
Outra organização que está por dentro desta ideia é a Rocky Mountain Institute. Conforme o CEO da marca defendeu, o objectivo não é de que os seus produtos façam bem somente para o ecossistema financeiro – como também para o nosso planeta.
Como ficam as demais criptomoedas – A saga do Bitcoin
Ao comparar com criptoativos famosos, tais quais Ethereum (ETH) e Bitcoin (BTC), os números mostram que a XRP é mesmo mais sustentável – até em demasia. Inclusive, vários problemas a respeito do Bitcoin e o seu impacto no meio ambiente já foram plenamente discutidos na mídia.
Os especialistas europeus envolvidos com o meio ambiente já afirmaram que os preços a pagar pelo uso de Bitcoins pode ser extremamente alto, e que isto deve ser uma discussão global. Segundo eles, ainda, a regulamentação e a tributação é o que poderia ajudar a travar o impasse e resolver alguns problemas do sector.
Há algum tempo, até mesmo o Elon Musk defendeu que a Tesla não aceitaria mais BTC como pagamento, a fim de apoiar comportamentos mais sustentáveis. Embora existam previsões de que poderá retroceder por conta da potencialização do valor da moeda.
Em todo caso, mostrar que a Ripple se preocupa em ir na contramão, a proteger o ecossistema, é realmente um diferencial importante.
Outros artigos interessantes: