A Microsoft confirmou esta sexta-feira, 28 de fevereiro, o fim definitivo do Skype. A partir de 5 de maio, a aplicação pioneira em chamadas de vídeo deixará de funcionar, dando lugar ao Microsoft Teams como principal ferramenta de comunicação para utilizadores particulares.
A decisão visa “simplificar a oferta de comunicações gratuitas para consumidores”, segundo o comunicado oficial. A transição já era esperada depois da remoção gradual de funcionalidades como créditos e números de telefone no Skype, substituídos por subscrições no Teams.

Como migrar para o Teams sem perder dados
A Microsoft preparou um guia detalhado para transferir conversas e contactos:
- Faz login no Teams com as mesmas credenciais do Skype
- As mensagens e lista de contactos aparecerão automaticamente
- Até maio, podes comunicar entre as duas plataformas
Quem preferir não adotar o Teams pode exportar todo o histórico através das definições da conta até à data limite. A empresa publicou inclusive um tutorial no YouTube para facilitar o processo.
Adeus a uma era digital
Lançado em 2003, o Skype tornou-se sinónimo de chamadas internacionais a custo zero numa altura em que o Wi-Fi doméstico era luxo. A Microsoft adquiriu a plataforma em 2011 por 6,8 mil milhões de euros, num movimento que então parecia visionário.
Nos últimos anos, a concorrência de serviços como Zoom, FaceTime e o próprio Teams minou a relevância do Skype. A versão para Windows já incluía desde janeiro a mensagem: “A partir de maio, o Skype deixará de estar disponível. Continua as tuas chamadas e chats no Teams”.
O que acontece aos serviços pagos do Skype?
Utilizadores com subscrições ativas:
- Podem usar créditos até ao final do período contratual
- Novas assinaturas já não estão disponíveis
- Números de telefone associados ao Skype serão desativados
Embora a plataforma não ofereça diferenciação face às alternativas atuais, marca o fim de um símbolo tecnológico. Para muitos, o Skype representou o primeiro contacto com videochamadas ou conversas internacionais sem custos absurdos.
A Microsoft mantém o Teams como carro-chefe na comunicação tanto corporativa quanto pessoal. Resta saber se a transição suave prometida compensará a nostalgia dos utilizadores fiéis à icónica interface azul.
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