Dicas essenciais para aproveitar toda a magia do país andino durante a temporada de neve
Cultura, história e arte se encontram em um país que reúne deserto, neve, vulcões e uma das capitais mais modernas da América Latina. Para quem busca passagens internacionais, o Chile pode ser um excelente destino.
De acordo com o Sernatur, Serviço Nacional de Turismo do Chile, o Brasil se consolidou como a segunda nacionalidade que mais visitou o país em 2023, com 485.933 turistas, o que corresponde a 13% do total de viajantes estrangeiros. Nos oito primeiros meses de 2024, esse número já alcançou a cifra de 439.361 brasileiros visitando o país. Ainda segundo dados da Unidade de Estudos da Subsecretaria de Turismo, só nos meses de alta temporada, junho e julho deste ano, foram 222.879 turistas brasileiros desembarcando no Chile.
Diversos fatores explicam esse crescimento, como as políticas públicas e acordos que vêm sendo implantados entre os países, a não exigência de visto, sendo possível viajar apenas com o RG, além da abertura de novas rotas e expansão da malha aérea, diminuindo a duração das viagens e dando mais comodidade aos viajantes. Além de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Brasília, cidades como Curitiba, Florianópolis, Foz do Iguaçu, Porto Alegre, Fortaleza e Salvador já contam com voos diretos para o destino.
Com uma oferta diversificada de atividades, excelente infraestrutura e preços atrativos para ir até as estações de esqui, o país tem atraído cada vez mais turistas brasileiros interessados em conhecer a neve e os encantos da Cordilheira dos Andes.
O que fazer em Santiago?
Repleta de atividades durante todo o ano, a cidade proporciona ao turista uma atmosfera europeia no inverno, com temperaturas mais baixas, montanhas nevadas e diversas atrações na cordilheira.
As estações de esqui mais próximas ficam nas montanhas, a cerca de 1h de carro da capital chilena. O ideal é tirar um dia inteiro para ir até uma delas e aproveitar tudo o que podem oferecer. Na cidade, uma série de atrações esperam pelos turistas, como restaurantes, museus e parques.
Inaugurado no ano passado, o MUT – Mercado Urbano Tobalaba – reúne livrarias, cafés, artesanato, restaurantes e diversas lojas cheias de personalidade. Em um ambiente rústico e, ao mesmo tempo, sofisticado, oferece arte, cultura e gastronomia na medida certa. Muito bem localizado, em uma das principais avenidas da cidade, o local tem ainda uma saída conectada ao metrô, ideal para quem quer otimizar o tempo de deslocamento.
Já o bairro Itália, influenciado pela imigração italiana, é um dos destinos mais visitados em Santiago. Conta com feirinhas de artesanato, lojas, gelaterias e restaurantes famosos. Com uma arquitetura que remete ao país europeu, é um excelente local para fotos.
Na região central, uma diversidade de atrações podem ser visitadas pelos turistas. Desde o Centro Cultural La Moneda, Museu Histórico Nacional, Museo Chileno de Arte Precolombino, Museo la Merced, dentre outros. Nessa região também está a Plaza de Armas, com estátuas e edifícios históricos.
Vinícolas
Em Santiago existe uma diversidade única de vinícolas. Desde as mais populares como Concha y Toro, Undurraga e Santa Rita, como as mais exclusivas, Aquitania, Haras de Pirque, Cousiño Macul, Santa Carolina e Almaviva.
Já que algumas delas ficam dentro do perímetro urbano, é possível comprar on-line o ticket para o tour de forma antecipada, indo até o local com aplicativos de transporte ou com a combinação metrô e ônibus. As mais afastadas podem exigir a compra de pacotes por meio de agências.
Estações de esqui
Farellones, Valle Nevado, La Parva, El Colorado e Portillo são as estações de esqui da capital chilena. A diferença entre elas é a distância do centro da cidade e os equipamentos oferecidos. Farellones, por exemplo, tem toda a estrutura de um parque na neve, com brinquedos e atrações para todas as idades.
A pouco mais de 4h ao sul, Chillán é uma das estações de esqui mais modernas da América do Sul, com vulcões, águas termais, pista entre bosques nativos e hospedagens de luxo. Por ser um pouco mais distante da capital, é mais difícil encontrar brasileiros por lá, sendo ideal para quem quer fugir do óbvio e conhecer uma paisagem ainda mais nativa.
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