Um relatório recente da Check Point® Software Technologies destacou a crescente lacuna de competências em segurança na cloud, evidenciando o impacto desta deficiência na proteção organizacional.
O estudo, “2024 Cloud Security Report”, revelou que 61% das organizações sofreram pelo menos um incidente de segurança relacionado com a cloud pública no último ano, o que representa um aumento significativo em relação aos 24% do ano anterior.
Estas ocorrências, frequentemente resultando em violações de dados, podem acarretar penalizações severas e afetar a reputação das empresas.
A falta de formação e atualização contínua dos colaboradores é um dos principais obstáculos na defesa da cibersegurança.
O relatório indica que apenas 26% das organizações realizam formações mensais em cibersegurança, enquanto 44% o fazem anualmente. Esta lacuna na preparação aumenta a vulnerabilidade a ciberataques, especialmente num contexto onde a sofisticação das ameaças continua a crescer.
Segurança na cloud fragilizada por falta de competências: A escassez de especialistas e o impacto da IA
Outro ponto crítico identificado no relatório é a escassez de especialistas em cibersegurança, nomeadamente na área de segurança na cloud. Cerca de 76% das organizações inquiridas referiram a falta de profissionais qualificados como um dos maiores desafios. Esta carência tem impacto direto na capacidade das empresas em mitigar riscos e prevenir ataques, com 52% dos profissionais de segurança a classificarem as competências das suas equipas como médias ou abaixo da média.
Além disso, o avanço das tecnologias de inteligência artificial (IA) e machine learning (ML) tem ampliado a necessidade de novas competências. Quase metade dos inquiridos (49%) consideram essencial que os especialistas em segurança adquiram conhecimentos relacionados com IA, enquanto 35% expressam preocupações com a falta de preparação que limita a adoção destas tecnologias. Este cenário torna ainda mais evidente a necessidade de formação contínua e especializada.
A importância da prevenção e educação em cibersegurança
A prevenção e a mitigação de ataques continuam a ser um desafio central para as organizações, com 40% das empresas a identificá-las como uma prioridade, embora apenas 21% a tratem como tal na prática.
Rui Duro, Country Manager da Check Point Software Technologies em Portugal, sublinha a importância de dar maior enfoque à educação e prevenção em cibersegurança, realçando que a falta de investimento nestas áreas pode deixar as organizações mais expostas.
Para ajudar a colmatar esta lacuna, a Check Point oferece programas educativos através da iniciativa Check Point SecureAcademy™, que colabora com várias instituições de ensino, incluindo em Portugal.
Através destas parcerias, a empresa visa preparar os futuros profissionais com as competências tecnológicas essenciais para enfrentar os desafios da segurança digital.
A par da educação, soluções tecnológicas avançadas como o Check Point CloudGuard também são apontadas como fundamentais para reforçar a defesa organizacional e respectiva segurança na cloud. Estas ferramentas, integradas na plataforma Infinity da Check Point, permitem uma gestão centralizada da segurança na cloud, assegurando uma maior visibilidade e controlo.
O “2024 Cloud Security Report” reflete a necessidade de uma reavaliação das estratégias de segurança nas organizações, com foco na formação contínua e na adoção de soluções tecnológicas avançadas.
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