Portugal desceu uma posição no ranking global de cibersegurança, ocupando agora o 5º lugar, de acordo com um estudo da NordVPN. Apesar de demonstrarem conhecimento em áreas como criação de senhas fortes e identificação de sites suspeitos, os portugueses apresentaram dificuldades em questões relacionadas à privacidade no uso da Inteligência Artificial no trabalho.
Conhecimentos em cibersegurança em queda
O Teste Nacional de Privacidade (TNP), realizado anualmente pela NordVPN, avaliou a consciência em cibersegurança e privacidade online de 25.567 respondentes em 181 países. Os resultados deste ano indicam uma tendência global de queda na sensibilização para estas questões.
Portugueses demonstram conhecimento, mas com lacunas
Os portugueses destacaram-se na criação de senhas fortes e na identificação de ofertas suspeitas de serviços de streaming.
No entanto, apenas 8% demonstraram conhecimento sobre questões de privacidade relacionadas ao uso da IA no trabalho, e 17% souberam identificar quais dados são coletados pelos provedores de internet.
Necessidade de maior conscientização
Marijus Briedis, diretor de tecnologia da NordVPN, destaca a importância da educação em cibersegurança, especialmente diante da rápida evolução do panorama das ameaças digitais. Ele ressalta que a facilidade de uso de aplicações e serviços online muitas vezes é priorizada em detrimento da privacidade, expondo os utilizadores a riscos.
Em comemoração ao Dia Internacional da VPN, Briedis sugere medidas para aumentar a segurança e privacidade online, como a criação de senhas fortes e únicas, a ativação da autenticação multifator, a atualização regular de softwares e o uso de uma rede privada virtual (VPN).
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