O futuro da inteligência artificial (IA) parecia promissor com o lançamento do Humane AI Pin, um dispositivo wearable que prometia revolucionar a forma como interagimos com a tecnologia. No entanto, a realidade tem sido bem diferente, com problemas de qualidade e até mesmo riscos de incêndio a assombrar o produto.
O Humane AI Pin foi apresentado como um “segundo cérebro e assistente”, capaz de realizar pesquisas na web, chamadas, enviar mensagens, tirar fotos, fazer anotações e outras tarefas que normalmente fazemos com o nosso smartphone. No entanto, as críticas negativas e as funcionalidades não cumpridas levaram a empresa a procurar um comprador.
Risco de incêndio leva a aviso aos utilizadores
A situação agravou-se com o envio de um email aos proprietários do AI Pin, alertando para problemas de controlo de qualidade no estojo de carregamento que poderiam provocar incêndios.
A Humane aconselhou os utilizadores a deixarem de utilizar o estojo, mas garantiu que o dispositivo em si ainda pode ser usado, embora a sua utilidade seja questionável.
Problemas de fabrico e futuro incerto
A Humane identificou o problema nas células fornecidas por um terceiro e já está à procura de um novo fornecedor. Para compensar os utilizadores, a empresa está a oferecer dois meses gratuitos de subscrição do serviço Humane. No entanto, este incidente levanta sérias dúvidas sobre o futuro da empresa e do seu produto inovador.
O caso do Humane AI Pin serve como um lembrete de que a produção de hardware é um desafio complexo e que nem sempre as promessas de futuro se concretizam.
Para empresas que apostam em categorias emergentes, como a IA wearable, os obstáculos podem ser ainda maiores. Resta saber quais serão as próximas decisões da Humane e se conseguirá superar estes desafios para garantir o seu futuro no mercado.
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