Estratégia do cutting ajuda a pessoa a perder peso, porém, mantendo a massa muscular.
A perda de peso é um sonho e um dos principais objetivos de quem começa uma nova dieta e também praticar exercícios físicos. Contudo, em muitos casos, as pessoas não estão interessadas apenas em perder peso. O foco principal está na eliminação do excesso de gordura corporal, presente em regiões como barriga, pernas e braços, mas mantendo a massa muscular.
Voltado justamente para esse objetivo, a estratégia cutting tem ganhado cada vez mais adeptos. Com uma alimentação rica em frutas e legumes, esse método, feito com o devido acompanhamento profissional, promete vários benefícios para o corpo e a saúde. Entenda mais sobre suas vantagens a seguir.
O que é estratégia cutting?
Primeiro, vale esclarecer o que é o cutting. Essa é uma estratégia alimentar que visa a perda de peso do indivíduo, focando no máximo de perda possível da gordura corporal, mas eliminando o mínimo de massa muscular. Normalmente, essa é uma dieta utilizada por atletas que querem perder peso após terem passado pelo processo conhecido como bulking, método de ganhar peso e massa muscular.
Dessa forma, o cutting é uma ótima alternativa para quem quer aproveitar o ganho de massa muscular e a tonificação dos músculos, abrindo mão da gordura corporal e do excesso de peso. Por isso, ele é baseado no déficit calórico, no qual o indivíduo foca em gastar mais calorias do que consumi-las ao longo do dia, o que faz com que a pessoa gaste as reservas de gordura acumuladas no organismo.
Como fazer a dieta do cutting?
O sucesso dessa estratégia alimentar está diretamente ligado ao indivíduo seguir um plano alimentar elaborado por um nutricionista. Esse profissional será capaz de montar um plano personalizado, respeitando as características da pessoa, sua realidade e seus objetivos.
É importante ter em mente que é preciso ter um equilíbrio entre ingestão e gasto calórico, mas não se deve abrir mão dos nutrientes de que o corpo precisa para ter saúde. De maneira geral, o cutting começa com a redução gradual das calorias, evitando fazer cortes drásticos de consumo. Esse déficit de calorias desejado no cutting pode variar de acordo com o histórico, as condições físicas e as demandas de cada um, o que torna a avaliação física do nutricionista ainda mais essencial.
Quais alimentos ingerir nesse processo?
Um aspecto crucial do cutting é a escolha dos alimentos que farão parte da dieta. Deve-se priorizar os menos calóricos, mas que também são ricos em nutrientes. Isso inclui várias opções de frutas, vegetais, grãos integrais e proteínas magras. Outro ponto importante é incluir na alimentação carboidratos com baixo nível glicêmico, pois eles aumentam a saciedade e dão mais energia para as atividades.
Entre as frutas, algumas das opções incluem morango, maçã, mamão, abacate, coco e morango. Os grãos podem ser alimentos como quinoa, linhaça, lentilha, grão-de-bico, aveia e chia. As proteínas, por sua vez, são cortes bovinos magros, ovos, leguminosas, peixe e peito de frango. E os alimentos com carboidratos podem ser beterraba, brócolis, macarrão integral, arroz, mandioca e batata-doce.
E o que deve ser evitado?
Da mesma forma que alguns alimentos são recomendados, existem outros que devem ser evitados. No caso da estratégia cutting, devem ficar de fora da dieta alimentos ricos em gorduras saturadas e pratos altamente processados ou ricos em açúcares refinados.
Alimentos fritos devem ser excluídos do cardápio ou consumidos com extrema moderação, enquanto bebidas açucaradas também devem ficar de fora. Ainda, é recomendado reduzir a ingestão de alimentos ricos em sódio, uma vez que seu excesso leva à retenção de líquidos e compromete a definição dos músculos.
Outros cuidados
Além de ter cuidados com a alimentação, quem adota a estratégia cutting precisa estar atento a outros aspectos. O corpo humano necessita de macro e micronutrientes, como zinco, ferro, cálcio e outros. Portanto, é preciso pensar em uma dieta que não seja deficitária nesses nutrientes, assim como se deve refletir sobre por quanto tempo a dieta deve ser aplicada. Se for estendida por um longo período de tempo, a pessoa pode ter um consumo inadequado desses micronutrientes, algo que pode fazer com que a pessoa até mesmo tenha anemia.
A restrição alimentar também não pode ser exagerada para evitar outras consequências indesejadas, como mal-estar, estresse, dores de cabeça e mesmo queda de cabelo. A chave do processo é ter moderação, fazendo o acompanhamento com o nutricionista com regularidade para observar os resultados e manter a saúde.
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