Nascidos entre a década de 1990 e o início dos anos 2010, os profissionais da geração Z estão a imprimir autonomia e praticidade no mercado de trabalho.
Este grupo, caracterizado como nativo digital e de rápida aprendizagem, influencia de forma significativa as dinâmicas profissionais e a estruturação dos ambientes organizacionais.
Adaptação às exigências da geração Z
As empresas ajustam os fluxogramas de tarefas, sejam online ou presenciais, para atender às peculiaridades da geração Z. Segundo estimativas da Fundação Pew e o Censo dos Estados Unidos, esta geração, que compreende entre 60 a 74 milhões de membros, representa uma parcela significativa e diversificada da força de trabalho.
Os dados, revelados no portal FlexJobs, mostram que essa é a geração mais diversificada a ingressar na força de trabalho dos EUA até agora, com quase metade sendo de origens latinas ou não-brancas
Preferência por autonomia e empreendedorismo
David e Jonah Stillman, autores de “GenZ @ Work”, referem que a geração Z tende a preferir ambientes de trabalho que proporcionem autonomia. Muitos dos seus integrantes veem-se como futuros empreendedores e procuram orientação através de mentores, em vez de líderes tradicionais.
Praticidade e considerações de emprego
A geração Z valoriza a praticidade, dando grande importância ao salário e à segurança no emprego. Aspectos como pacotes de remuneração e benefícios tornam-se cruciais na decisão de aceitar uma proposta de trabalho.
Aumento de atividades paralelas
A Forbes revela que a geração Z tem-se envolvido cada vez mais em atividades paralelas para complementar a renda. Fatores como a inflação e o aumento do custo de vida contribuem para essa tendência.
Da Geração Z, por exemplo, 70% tem algo que gere renda além do trabalho principal, enquanto 50% dos millennials também estão nessa situação.
A tendência é influenciada por fatores como a inflação e o aumento do custo de vida. Essas condições fazem com que as gerações tenham que sobreviver complementando a remuneração normal com rendimentos extras de trabalho freelancer ou pequenos negócios.
O estudo “Geração Z no mercado de trabalho”, da Agência Global da Década em Cannes (AlmapBBDO), mostra que essas pessoas nasceram e se desenvolveram diante de eventos históricos transformadores, como crises sociais, políticas e econômicas, tornaram-se menos idealistas e mais pragmáticas.
Trabalho com propósito e busca por segurança
Crescida num contexto de crises históricas, a geração Z procura trabalhar em organizações com um claro propósito social e que ofereçam segurança e estabilidade.
Preferência por empresas maiores
Pesquisas indicam que a geração Z tende a preferir trabalhar em médias e grandes empresas, em busca de estabilidade e oportunidades de desenvolvimento profissional.
A entrada da geração Z no mercado de trabalho representa uma mudança nas expectativas profissionais e exige adaptações nas práticas de gestão empresarial.
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