A integração de dispositivos IoT (Internet das Coisas) no setor da saúde tem proporcionado avanços significativos, desde wearables para monitorização de sinais vitais até soluções avançadas para a gestão de medicamentos.
Paulo Spaccaquerche, presidente da Associação Brasileira de Internet das Coisas (ABINC), destaca que a IoT está a reformular a saúde, oferecendo cuidados mais personalizados e eficazes.
De acordo com um relatório da Mordor Intelligence, o mercado da IoT na saúde foi avaliado em 183,4 mil milhões de dólares em 2022, com uma previsão de crescimento anual composto de 18,74% até 2023, indicando uma tendência de expansão para 293,1 mil milhões de dólares nos próximos cinco anos.
Em março de 2023, a Microsoft anunciou o lançamento do Dragon Ambient eXperience (DAX) Express, uma ferramenta que integra inteligência artificial de conversação e capacidades de linguagem natural, baseadas na tecnologia GPT-4 da OpenAI, em processos de documentação clínica.
A ascensão dos wearables de saúde
Os wearables de saúde estão cada vez mais presentes no quotidiano, com dispositivos como relógios inteligentes e pulseiras a recolher dados sobre a saúde dos utilizadores em tempo real. Estes dados, integrados com aplicações de saúde, proporcionam uma visão mais completa do bem-estar do utilizador, incentivando a melhoria da saúde.
Dispositivos IoT: gestão eficiente de equipamentos médicos
No contexto hospitalar, a IoT está a revolucionar a gestão de equipamentos médicos. Com a conexão destes dispositivos IoT a redes, é possível realizar monitorização remota e manutenção preventiva, aumentando a eficiência operacional e a segurança dos pacientes.
IoT na adesão à medicação
Dispositivos inteligentes conectados à Internet – dispositos IoT – estão a transformar a forma como os pacientes aderem à medicação, fornecendo lembretes e informações personalizadas. Os profissionais de saúde beneficiam-se dessa tecnologia ao poderem monitorizar a adesão dos pacientes remotamente, ajustando prescrições para melhorar os resultados clínicos.
Desafios e oportunidades da inteligência artificial na saúde
Paulo Barbosa, líder do Comitê de Saúde da ABINC, salienta o potencial da inteligência artificial generativa na saúde, especialmente na integração de sensores e redes conectadas. Ele enfatiza a necessidade de responsividade em tempo real, especialmente ao integrar IA com dados gerados por sensores em ambientes críticos como UTIs.
Apesar dos avanços, Paulo Spaccaquerche, presidente da ABINC, ressalva que o aumento da conectividade traz desafios relacionados à segurança dos dados e à privacidade do paciente. A evolução da IoT na saúde requer o desenvolvimento de protocolos robustos para proteção de informações sensíveis e resistência a ameaças cibernéticas.
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