Após a decisão polémica de remover o suporte para Chromecast no Meta Quest em dezembro, a empresa de Mark Zuckerberg decidiu voltar atrás com a sua decisão, e voltou a trazer de volta o suporte para “chromecasting”. Numa fase inicial a empresa justificou a sua decisão com problemas de estabilidade e desempenho, o que deverá supostamente estar resolvido.
O Chromecast é uma funcionalidade muito apreciada pelos utilizadores de Meta Quest, pois permite a transmissão de conteúdo de realidade virtual para dispositivos como Chromecasts e outros aparelhos compatíveis com Google Cast. Esta característica não só enriquece a experiência de quem usa o headset, mas também permite que outras pessoas, que não estejam a usar o dispositivo, possam ver o que está a acontecer no mundo virtual.
A controvérsia e a resolução
A questão começou quando, no final de dezembro, a Meta decidiu remover a funcionalidade Chromecast dos seus headsets. Mark Rabkin, Vice-Presidente de VR da Meta, referiu que a funcionalidade não era oficialmente suportada pela Google, mas não forneceu detalhes adicionais sobre o que isso significava. A remoção desencadeou uma forte reação por parte dos utilizadores, que expressaram o seu desagrado nas redes sociais e em diversos fóruns.
O suporte para o protocolo Google Cast é algo inerente a dispositivos baseados em Android, como é o caso dos headsets Meta Quest. Esta capacidade permite a transmissão de conteúdo de smartphones Android e iOS para dispositivos como o Chromecast e Google TV.
A decisão de remover a funcionalidade levantou dúvidas sobre as razões por trás desta ação, especialmente porque a transmissão de gameplay VR para um ecrã plano, como uma TV ou smartphone, tem sido uma das características mais populares destes dispositivos desde o lançamento do Oculus Quest original.
O impacto nos utilizadores e soluções alternativas
Embora a documentação oficial da Meta ainda indique que o Chromecast não é totalmente suportado, os utilizadores podem agora transmitir conteúdo diretamente dos seus headsets Meta Quest.
Anteriormente, a empresa sugeriu que os utilizadores deveriam transmitir primeiro para um smartphone ou PC e, em seguida, espelhar esse ecrã num Chromecast. Esta solução, no entanto, não era ideal, pois resultava num nível de latência inaceitável à experiência e muitos utilizadores relataram dificuldades de desempenho ao transmitir os seus ecrãs de smartphones, quer Android, quer iOS, para um Chromecast.
A reação da comunidade e a subsequente reversão da decisão pela Meta destacam a importância de ouvir os utilizadores e adaptar-se às suas necessidades e expectativas. A capacidade de transmitir facilmente o conteúdo de VR para outros dispositivos não só melhora a experiência do utilizador individual, como também ajuda a popularizar a realidade virtual, tornando-a mais acessível e compreensível para um público mais amplo.
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