Na era da inteligência artificial, usuários levantam preocupações sobre o ChatGPT, da OpenAI, agir de forma “preguiçosa” ao recusar solicitações e responder de maneira incompleta.
Nos últimos dias, surgiram reclamações de usuários/utilizadores sobre o ChatGPT, a inteligência artificial (IA) da OpenAI, que estaria agindo de maneira “preguiçosa” ao se recusar a cumprir solicitações e realizar tarefas pela metade.
Essas alegações chamaram a atenção da comunidade online, e levaram a especulações sobre uma possível mudança intencional por parte da OpenAI.
Neste artigo, exploraremos as reclamações dos usuários, a resposta da OpenAI e as possíveis razões por trás desses comportamentos.
ChatGPT começa a agir de forma incomum
De acordo com relatos, o ChatGPT não estaria entregando respostas completas às solicitações dos usuários.
Por exemplo, ao pedirem um código, a IA fornece apenas informações mínimas, e instrui os usuários a preencher o restante.
Alguns utilizadores se queixaram da atitude “atrevida” da IA, e sugeriram que as pessoas são perfeitamente capazes de realizar o trabalho por si mesmas.
A insatisfação tornou-se evidente em vários tópicos do Reddit e em postagens nos fóruns de desenvolvedores da OpenAI.
Alega-se que o sistema se tornou menos útil, e se levantou especulações de que a mudança pode ter sido feita para economizar recursos financeiros e de processamento.
Embora o resultado final seja apenas alguns parágrafos de texto, respostas mais longas exigem mais pesquisa e consomem mais poder computacional.
A resposta da OpenAI
Em resposta às reclamações, a OpenAI declarou estar ciente do feedback dos usuários.
A empresa enfatizou que não foram feitas alterações no modelo desde 11 de novembro e que o comportamento inusitado pode ser imprevisível.
A OpenAI assegurou que está trabalhando para corrigir qualquer problema relacionado ao ChatGPT.
Essa controvérsia ocorre em um momento tumultuado para a empresa, com recentes eventos que envolveram seu CEO, Sam Altman.
Altman foi removido do cargo em uma decisão surpreendente, o que causou agitação entre os funcionários da empresa.
A Microsoft, principal investidora da OpenAI, ofereceu a Altman um novo papel para liderar uma equipe de pesquisa avançada em IA, mas sua repentina volta à empresa, apenas cinco dias depois, levantou mais perguntas do que respostas.
Especulações sobre os motivos da saída do CEO sugerem preocupações do conselho da marca em relação ao avanço da tecnologia de inteligência artificial sem os devidos cuidados de segurança.
Altman, por sua vez, parece concentrar-se em atrair mais clientes e comercializar os produtos da empresa.
A falta de declarações claras sobre o incidente ressalta a necessidade urgente de regulamentação na área de inteligência artificial.
IA em clima de férias?
À medida que a OpenAI investiga as reclamações sobre o comportamento “preguiçoso” do ChatGPT, a comunidade online aguarda esclarecimentos e soluções.
Enquanto isso, os recentes acontecimentos na liderança da OpenAI destacam as complexidades e desafios enfrentados por empresas no campo da inteligência artificial.
A regulação torna-se uma pauta cada vez mais urgente, uma vez que a tecnologia avança rapidamente, e demanda uma abordagem equilibrada entre inovação e responsabilidade.
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