Outubro trouxe novidades surpreendentes no mercado dos smartphones na China, o maior mercado do mundo. O Apple iPhone 15 Pro Max assumiu a liderança nas vendas, deixando para trás o concorrente Huawei Mate 60 Pro. Este resultado é particularmente notável num país onde marcas locais como a Huawei costumam dominar o mercado sem grandes problemas.
A Huawei, com o seu Mate 60 Pro, alimentado pelo processador Kirin 9000s 5G de 7nm, viu um aumento impressionante de 90% nas suas vendas anuais em outubro. No entanto, mesmo com este crescimento inesperado, não foi suficiente para superar o Apple iPhone 15 Pro Max. O smartphone da gigante de Cupertino conseguiu conquistar 5% do mercado chinês, colocando-se firmemente no topo.
Não foi apenas o iPhone 15 Pro Max a conquistar o mercado chinês
Além do sucesso do iPhone 15 Pro Max, outros modelos da Apple também marcaram presença entre os cinco mais vendidos. O iPhone 15 Pro e o iPhone 15 ocuparam, respetivamente, o terceiro e quinto lugares, com 4% e 3% de participação no mercado. Estes resultados sublinham a crescente popularidade dos produtos da Apple na China, um mercado tradicionalmente dominado por marcas locais.
O Huawei Mate 60 Pro seguiu de perto, garantindo o segundo lugar com 4% de participação no mercado. Completando o top 5, a Honor, antiga subsidiária da Huawei, fez-se representar com o Honor X50, que alcançou o quarto lugar com 3% de participação.
Desafios e recuperação da Huawei
A Huawei enfrentou desafios significativos nos últimos anos, especialmente após as sanções impostas pelos EUA em 2019, que limitaram o acesso da empresa a componentes e tecnologias essenciais.
Estas restrições tiveram um impacto notável na capacidade da Huawei de manter a sua posição no mercado global de smartphones. Contudo, a empresa mostrou resiliência e está a caminho de recuperar, com previsões de entrega de até 100 milhões de unidades este ano.
A competitividade no mercado de smartphones na China reflete não apenas a força das marcas locais, mas também a crescente penetração de marcas internacionais como a Apple. Este equilíbrio dinâmico entre players locais e globais é um indicador chave da saúde e inovação neste setor vital.
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