Mark Zuckerberg ignora iniciativas internas da Meta para melhorar a saúde mental dos adolescentes.
O CEO da Meta, tem sido acusado de ignorar repetidamente as iniciativas destinadas a melhorar o bem-estar dos adolescentes nas plataformas Facebook e Instagram.
As alegações surgem agora de comunicações internas divulgadas como parte de um processo judicial contra a empresa.
Desacordo interno na Meta
As comunicações internas revelam que Zuckerberg ignora ou rejeita as sugestões de altos executivos da empresa, incluindo Adam Mosseri, CEO do Instagram, e Nick Clegg, Presidente dos Assuntos Globais. Ambos teriam pedido a Zuckerberg para tomar medidas mais eficazes para proteger os mais de 30 milhões de adolescentes que utilizam o Instagram nos Estados Unidos.
Filtros de beleza em questão
Um dos pontos de discórdia interna foi a proposta de desativar os “filtros de beleza” do Instagram em 2019. Estes filtros, que alteram digitalmente a aparência dos utilizadores, têm sido criticados por promover expectativas irrealistas de imagem corporal e prejudicar a saúde mental dos adolescentes.
Apesar do amplo apoio interno à proposta, incluindo o de Mosseri e de Margaret Gould Stewart, vice-presidente de design de produto da Meta, Zuckerberg ignora a questão e decide manter os filtros. A sua justificação foi a de que existia uma “procura” pelos filtros e que não tinha visto “quaisquer dados” que sugerissem que os filtros eram prejudiciais, de acordo com a CNN.
Zuckerberg ignora ou dá o passo em frente
Estas revelações destacam o poder de Zuckerberg sobre as decisões da Meta e as tensões internas na empresa. A questão agora é se a Meta irá implementar medidas mais eficazes para proteger o bem-estar dos seus utilizadores, especialmente dos mais jovens, ou se continuará a priorizar outros aspetos da experiência do utilizador.
Outros artigos interessantes: