A Microsoft lançou, no dia 08 de novembro, uma nova iniciativa, a “Secure Future Initiative” (SFI), que pretende ser um ponto de viragem na luta contra ciberataques cada vez mais sofisticados e frequentes.
Esta estratégia, estruturada em três pilares fundamentais, tem como objetivo oferecer proteção avançada contra ciberameaças a nível global, recorrendo à inteligência artificial (IA), inovações na engenharia de software e a aplicação mais eficiente de normas internacionais.
Cibersegurança reforçada pela inteligência artificial
A Microsoft está a desenvolver um sistema de cibersegurança baseado em IA, projetado para oferecer uma proteção robusta a clientes e nações em todo o mundo. Este sistema utiliza a vasta rede de datacenters da empresa e modelos avançados de IA para criar um escudo contra ciberataques. Tanto o MSTIC quanto o MTAC da Microsoft já empregam IA para detetar e analisar ameaças, expandindo agora essas capacidades para os clientes.
Combate à escassez de especialistas em cibersegurança
Além disso, a Microsoft aborda a escassez de profissionais especializados em cibersegurança através do Microsoft Security Copilot. Esta ferramenta, que combina modelos de linguagem de grande dimensão com conhecimentos específicos de segurança, é capaz de gerar recomendações a partir de dados complexos, melhorando a eficácia e a velocidade na resposta a ameaças.
Secure Future Initiative: Inovações na engenharia de software
Um foco importante da Secure Future Initiative é a inovação na engenharia de software. A Microsoft planeja estabelecer um novo padrão de segurança integrado ao processo de desenvolvimento de software, com a introdução do “SDL dinâmico” ou dSDL. Este processo inclui a integração contínua de medidas de cibersegurança no ciclo de vida do desenvolvimento de software, aproveitando ferramentas como análise de código seguro impulsionada por IA e o uso do GitHub Copilot para auditoria e teste de código-fonte.
Autenticação multifator
Nos próximos meses, a Microsoft também irá fortalecer as configurações padrão de segurança para autenticação multifator (MFA), visando uma proteção adicional contra ataques de identidade, que aumentaram exponencialmente no último ano.
Normas Internacionais e cibersegurança
Por último, a iniciativa sublinha a necessidade de uma aplicação mais eficaz das normas internacionais de cibersegurança. A Microsoft, reiterando seu compromisso estabelecido na Convenção de Genebra de 2017, defende um aumento no compromisso global para proteger civis e infraestruturas críticas das ameaças digitais.
A “Secure Future Initiative” da Microsoft representa um esforço significativo no combate aos ciberataques, integrando avanços tecnológicos, inovações na engenharia de software e uma abordagem colaborativa a nível global para enfrentar os desafios crescentes da cibersegurança.
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