O Banco BPI, uma das instituições financeiras líderes em Portugal, está a dar um passo inovador ao lançar o D-verse, um mercado de colecionáveis digitais que utiliza a tecnologia blockchain. Com esta iniciativa, o BPI torna-se o primeiro banco português a apostar numa oferta de NFTs (tokens não fungíveis, na sigla em inglês), exclusiva para os seus clientes.
Arte digital e colecionáveis na blockchain
O lançamento do D-verse é marcado pela estreia de uma coleção de arte digital intitulada “Shifting Horizons,” da autoria do artista Julien Raffin, com curadoria da Ephemeral Ethernal, um projeto Web3 fundado pelo artista português Alexandre Farto. Esta coleção aborda a voracidade humana em alcançar a ideologia do progresso a qualquer custo, explorando as transformações da paisagem na região da Costa Atlântica. A coleção consiste em 20 NFTs que já estão disponíveis para compra em leilão no D-verse.
Eduardo Quinteiro Lopes, Head da Ephemeral Ethernal, comenta: “Esta iniciativa do BPI contribui significativamente para a democratização do acesso à arte digital e representa um passo importante para a Ephemeral Ethernal na sua missão de explorar novos horizontes na era digital.”
Acesso simplificado para os clientes do BPI
No D-verse, os clientes do BPI têm acesso a um mercado primário onde os colecionáveis são leiloados diretamente pelos artistas. Além disso, têm acesso a um mercado secundário, onde podem comprar e vender colecionáveis a outros utilizadores da plataforma. O D-verse destaca-se pela sua simplicidade de adesão e uso, proporcionando uma experiência de transação digital familiar.
Francisco Barbeira, Administrador do BPI, destaca: “Esta é mais uma clara aposta do BPI na inovação. A marca D-verse foi pensada com o intuito do ‘D’ absorver várias dimensões que refletem a natureza da marca, como o Digital, Democratização e Diversidade. Pretende representar a atitude de dinâmica, liderança e inovação do Banco, apoiando os seus clientes nesta jornada de transição digital em territórios estratégicos como a arte, o desporto ou outros domínios que iremos explorar.”
Afonso Eça, diretor executivo responsável pela área de inovação, acrescenta: “Enquanto intermediário financeiro que quer manter-se relevante para os clientes na economia digital (‘Web3’), o BPI tem vindo a estar presente nestas plataformas para entender como nos vamos posicionar no futuro no que diz respeito ao aparecimento de fenómenos como o Metaverso/Web 3.0 e ativos digitais. O primeiro passo foi o lançamento do primeiro balcão virtual, o BPI VR, e agora o D-verse, um marketplace de colecionáveis digitais assente em tecnologia de blockchain, que nos permite explorar novas ferramentas que podem vir a ter inúmeras utilidades para o Banco do Futuro. As transações dos colecionáveis digitais serão registadas na blockchain, o que vai garantir a veracidade da informação e a rastreabilidade dos dados.”
Parceria com a Celfocus
O D-verse foi desenvolvido em parceria com a Celfocus, uma empresa com experiência no desenvolvimento de projetos em blockchain para diversos setores de atividade. A Celfocus tem como objetivo ajudar os seus clientes na criação de soluções disruptivas com base nesta tecnologia.
Daniel Moura, Diretor de Business Development da Celfocus, comenta: “O D-verse representa uma nova oportunidade de negócio para o BPI na participação em mercados de ativos tokenizados, e com isso diversificar as fontes de receita do Banco.”
O BPI Pioneiro em Projetos Web3 em Portugal
O D-verse é mais um dos produtos disruptivos lançados pelo Centro de Excelência para a Inovação e Novos Negócios do BPI, criado em 2022. Este centro tem como missão apoiar o desenho de uma visão de futuro para o BPI, identificando tendências relevantes no setor financeiro e novas oportunidades de geração de valor para clientes e acionistas.
Este centro está focado na promoção de ecossistemas colaborativos que facilitam e aceleram a implementação de oportunidades de negócio em áreas como o open banking, financiamento sustentável (ESG), metaverso/Web 3.0, blockchain e ativos digitais, e finanças descentralizadas (DeFi). Com mais de 900 mil utilizadores de Banca Digital, o BPI tem realizado investimentos significativos na melhoria da experiência dos clientes e no lançamento de projetos pioneiros, como o primeiro balcão em realidade virtual, o BPI VR, em 2022, e, agora, o D-verse.
O D-verse representa uma emocionante incursão do BPI no mundo dos ativos digitais e da arte digital, ao mesmo tempo que oferece aos seus clientes uma oportunidade única de explorar este mercado em crescimento. A democratização do acesso à arte digital e a transparência proporcionada pela tecnologia blockchain são elementos-chave desta iniciativa inovadora. O futuro da economia digital está a ganhar forma, e o BPI está na vanguarda desta evolução.
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