O YouTube está a tomar medidas contra os bloqueadores de anúncios, alegando que violam os termos de serviço da plataforma.
Christopher Lawton, porta-voz do YouTube, defende que os anúncios apoiam um ecossistema diversificado de criadores a nível mundial, mas os utilizadores estão a insurgir-se massivamente contra esta medida em várias plataformas.
O Youtube está a impedir que milhões de utilizadores que têm Adblokers vejam os conteúdos, mostrando uma mensagem onde afirma que a utilização de Adblockers “viola os Termos de Serviço” da plataforma.
A alternativa do YouTube Premium
Para os utilizadores que pretendem continuar a ter a experiência sem anúncios, o YouTube encaminha para o YouTube Premium, um serviço pago que custa 13,99 dólares por mês.
Impacto nos lucros do YouTube
O ataque aos bloqueadores de anúncios parece ter coincidido com testes do YouTube para aumentar o número de anúncios exibidos. O YouTube vendeu mais de 22 mil milhões de dólares em anúncios nos primeiros nove meses deste ano, um aumento de cerca de 5% em relação ao mesmo período do ano passado.
Os criadores de conteúdo no YouTube recebem geralmente 55% das vendas de anúncios em vídeos mais longos e 45% em vídeos curtos. As subscrições premium irão gerar cerca de 2,7 mil milhões de dólares em vendas este ano, segundo estimativas da empresa de análise de mercado Insider Intelligence.
A tecnologia por trás do bloqueio de anúncios
Os avisos do YouTube parecem ser accionados quando a plataforma detecta certas regras de filtragem de código aberto que muitos bloqueadores de anúncios utilizam para identificar anúncios
A tecnologia implementada pelo YouTube espelha o código que a Google desenvolveu em 2017 para um programa a que chama Funding Choices, que permite que os sites de notícias e outros sites detetem bloqueadores de anúncios.
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