A União Europeia (UE) deu um ultimato a Meta Platforms, a empresa-mãe do Facebook, e ao TikTok para fornecerem informações sobre como estão a lidar com o conteúdo relacionado à guerra entre Israel e o Hamas. O prazo é até 25 de outubro, e a Comissão Europeia quer detalhes sobre as medidas tomadas para combater a desinformação e proteger a integridade das eleições.
O que a UE realmente quer?
A Comissão Europeia pede que ambas as plataformas revelem as medidas que tomaram para cumprir as obrigações relacionadas com avaliações de risco e medidas de mitigação. Isto é particularmente relevante no que diz respeito à disseminação e amplificação de conteúdo ilegal e desinformação. O foco está também na proteção dos menores online, especialmente no caso do TikTok.
A pressão está a aumentar
Esta não é a primeira vez que as gigantes das redes sociais estão sob escrutínio. Recentemente, a Comissão fez pedidos semelhantes a outras plataformas, incluindo uma propriedade de Elon Musk. Agora, Meta e TikTok têm até 15 de novembro para fornecer informações relacionadas à resposta à crise e até 8 de novembro para questões sobre a integridade das eleições.
E agora, o que podemos esperar?
Com base nas respostas, a Comissão decidirá os próximos passos. Um porta-voz do TikTok confirmou que a empresa está atualmente a rever o Pedido de Informação (RFI) da Comissão Europeia. O TikTok também planeia publicar o seu primeiro relatório de transparência sob o Ato de Serviços Digitais (DSA) na próxima semana.
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