A Meta, a empresa por trás do Facebook, está a apostar forte na inteligência artificial. Recentemente, a empresa revelou um novo chatbot de IA, que contará com a participação de várias celebridades. O mais surpreendente é o investimento feito para garantir estas parcerias: até 5 milhões de dólares por apenas seis horas de trabalho em estúdio.
O poder das caras conhecidas na IA
Mark Zuckerberg, CEO da Meta, acredita que a presença de personalidades famosas pode tornar a experiência do utilizador mais envolvente. Entre os nomes confirmados estão Kendall Jenner, MrBeast e Paris Hilton. Cada um deles dará vida a uma “personalidade” diferente dentro do chatbot, tornando a interação mais dinâmica e personalizada.
O objetivo é claro: competir com outros assistentes virtuais, como o ChatGPT. Para isso, a empresa não poupou esforços nem recursos. Segundo informações divulgadas, a Meta estava disposta a pagar mais de um milhão de dólares pela imagem de cada celebridade envolvida. No entanto, um criador de conteúdo, ainda não identificado, terá recebido até 5 milhões de dólares por seis horas de trabalho.
Milhões por minutos: o preço da fama na era digital
O investimento da Meta em celebridades não é apenas um capricho. Trata-se de uma estratégia bem pensada para atrair mais utilizadores e garantir que o novo chatbot seja um sucesso. Afinal, quem não gostaria de receber conselhos de moda de Kendall Jenner ou dicas de empreendedorismo de MrBeast?
Ainda assim, esta estratégia levanta algumas questões éticas e económicas. Estará a Meta a inflacionar o mercado ao pagar milhões por apenas algumas horas de trabalho? E até que ponto a presença de celebridades pode realmente melhorar a eficácia de um chatbot de IA?
O que esperar no futuro próximo
O lançamento oficial do chatbot de IA da Meta está previsto para 2024. A partir dessa data, os utilizadores do Facebook, WhatsApp, Instagram e Facebook Messenger poderão interagir com estas “personalidades” virtuais.
Resta saber se o investimento milionário da empresa trará o retorno esperado e se os utilizadores vão realmente aderir a esta nova forma de interação.
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