A Alexa da Amazon respondeu que as eleições presidenciais de 2020 nos Estados Unidos foram roubadas por fraude eleitoral. A ferramenta baseou-se em fontes não verificadas, como o Rumble, um serviço de streaming de vídeo favorito dos conservadores, e o Substack, um serviço de boletins informativos por subscrição.
A porta-voz da Amazon, Lauren Raemhild, disse num comunicado que “essas respostas foram erros que foram entregues um pequeno número de vezes e rapidamente corrigidos quando trazidos à nossa atenção”. Acrescentou que a empresa faz auditorias e melhorias contínuas nos sistemas que tem para detetar e bloquear conteúdos incorretos.
Depois de o The Washington Post ter contactado a Amazon para comentar, as respostas da Alexa sobre as eleições presidenciais norte-americanas mudaram.
Nenhuma evidência de fraude eleitoral
As afirmações da Alexa contradizem as várias investigações que não encontraram nenhuma evidência de fraude eleitoral nas eleições de 2020, nas quais Joe Biden derrotou Donald Trump com 306 votos do colégio eleitoral. Trump enfrenta acusações criminais federais pelos seus esforços para anular a eleição.
A Amazon, a empresa-mãe da Alexa, promoveu a ferramenta como uma fonte confiável de notícias eleitorais para mais de 70 milhões de utilizadores estimados. No entanto, a empresa não explicou por que razão a Alexa obtém respostas sobre as eleições de 2020 a partir de fontes não verificadas.
Correção dos erros
Raemhild disse ainda que, durante as eleições, a Alexa trabalha com “fontes credíveis” como a Reuters, a Ballotpedia e a RealClearPolitics para fornecer informações em tempo real.
Riscos da Inteligência Artificial
Os assistentes de voz e os chatbots avançados dependem dos sítios Web, das notícias e dos outros dados que extraem da Web. Estas ferramentas podem introduzir e amplificar as falsidades e os preconceitos presentes nas suas fontes.Citada pelo Washington Post, Raemhild afirmou que a Alexa obtém dados da “Amazon, de fornecedores de conteúdos licenciados e de sítios Web como a Wikipédia”.
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