Rick Fox, ex-jogador da NBA, e líder da startup Partanna, agora tem uma casa de carbono negativo, utilizando concreto alternativo que retira CO2 da atmosfera. A iniciativa visa combater as mudanças climáticas e reduzir os emissores poluentes.
Rick Fox, a lenda do Lakers que se tornou CEO e fundador da startup de materiais de construção sustentáveis Partanna, está trabalhando para combater as mudanças climáticas de uma forma surpreendente: construindo casas que sugam CO2 da atmosfera.
Estas casas são construídas com concreto alternativo, que não utiliza cimento e pode ajudar a reduzir as emissões de dióxido de carbono associadas à produção de concreto tradicional.
A startup planeja construir 1.000 casas semelhantes e tem como objetivo tornar o concreto alternativo uma opção comum para construção, ajudando a combater as mudanças climáticas.

Neste artigo, conheça como as casas da Partanna funcionam e o impacto que podem ter no meio ambiente.
O compromisso de Rick Fox com a sustentabilidade
Rick Fox, conhecido por sua carreira na NBA e sua transição para a indústria do entretenimento, agora está focando seus esforços na luta contra as mudanças climáticas.
Sua startup, Partanna, foca em desenvolver abordagens inovadoras para a construção de casas sustentáveis nas Bahamas.
Fox ficou inspirado após o furacão Dorian devastar as Bahamas em 2019, destruindo milhares de casas. Ele viu a necessidade de soluções sustentáveis e decidiu entrar no mundo da construção.
Entretanto, o concreto, mesmo sendo um material amplamente utilizado na construção, tem um impacto significativo no meio ambiente.
O cimento, um componente essencial do concreto, é responsável por mais de 8% das emissões globais de dióxido de carbono.
A sua produção requer altas temperaturas e desencadeia reações químicas que liberam CO2 adicional, contribuindo para as mudanças climáticas.
A solução da Partanna
A Partanna desenvolveu uma maneira inovadora de criar concreto sem o uso de cimento de alto teor de carbono.
Eles usam salmoura de usinas de dessalinização e um subproduto da produção de aço chamado escória como ingredientes principais.
Eliminando o cimento, a Partanna consegue evitar as emissões de CO2 associadas a ele. Além disso, sua mistura pode secar o material em temperatura ambiente, economizando energia em comparação com o processo de cura tradicional do concreto.
O concreto desenvolvido pela Partanna não apenas reduz as emissões de carbono, mas também atua como uma solução de “carbono negativo”.
Isso significa que o material absorve CO2 da atmosfera e o armazena em sua estrutura. Uma única casa Partanna de 381 metros quadrados pode capturar tanto carbono quanto 5.200 árvores maduras, em um ano.
Impacto potencial e desafios
Embora a ideia de casas de carbono negativo seja emocionante, é importante a realização de análises detalhadas para avaliar o impacto ambiental total.
Além disso, os principais ingredientes da Partanna, escória e salmoura, são provenientes de indústrias com alto consumo de energia, que emitem CO2.
A startup não inclui essas emissões em sua pegada de carbono, mas argumenta que está aproveitando resíduos para um propósito benéfico.
A empresa não está sozinha em sua missão de criar materiais de construção sustentáveis. A Microsoft, por exemplo, está testando concreto com baixas emissões de carbono para seus data centers.
A iniciativa de Rick Fox para criar casas de carbono negativo é um passo promissor na direção certa para combater as mudanças climáticas.
Com o desenvolvimento de alternativas ao concreto tradicional, podemos reduzir as emissões associadas à construção e criar um futuro mais sustentável.
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