O mundo da transmissão online de eventos desportivos sofreu um duro golpe, com vários domínios populares de streaming a serem desativados, seguindo uma ordem judicial proveniente da Índia. Este movimento sublinha a luta contínua entre as entidades de direitos de autor e os sites que transmitem eventos desportivos sem as devidas licenças.
De acordo com informações da empresa de privacidade de domínios, Njalla, uma ordem do Tribunal Superior de Nova Deli foi o catalisador desta ação abrupta. Inicialmente, parecia que o alcance da ordem seria vasto, contudo, com o passar do tempo, freestreams-live1.top emergiu como o principal alvo.
Diante deste cenário, é essencial buscar alternativas legais e seguras para assistir a conteúdos desportivos. Uma box Google TV pode ser uma excelente opção, oferecendo acesso a uma variedade de aplicações e serviços de streaming legítimos. Esta box Google TV da Xiaomi é um excelente exemplo qualidade-preço.
Os detentores de direitos de autor de eventos desportivos importantes têm manifestado preocupação crescente com a pirataria. Há um apelo constante para revisões nas estruturas legislativas atuais, para que se possa combater este problema de forma mais eficaz. Contudo, até ao momento, o status quo prevalece.
Medidas anteriores e novos alvos
O Governo dos EUA demonstrou, no ano passado, a sua capacidade de intervir, ao apreender dezenas de domínios relacionados com transmissões desportivas durante uma operação temática da FIFA World Cup. Esta ação, conduzida pelas Homeland Security Investigations, resultou na desativação permanente de alguns sites, impactando milhões de utilizadores.
Recentemente, outros sites associados às marcas anteriormente visadas pelos EUA, como NFLbite.com e NBAbite.com, tornaram-se inacessíveis. Estes domínios, registados através da Njalla, encontravam-se na mira das autoridades. No entanto, Njalla tomou medidas para tornar esses sites inacessíveis, alterando os nameservers dos domínios, sublinhando que a privacidade não garante a imunidade perante a lei.
A reação da Njalla e a ordem judicial indiana
Contrariamente às expectativas, o Governo dos EUA não esteve envolvido nesta ação recente. Foi uma ordem judicial da Índia que levou a Njalla a agir, desativando vários domínios. Ignorar tal ordem poderia resultar em sérias repercussões para a empresa e para o seu parceiro acreditado pela ICANN, presumivelmente a Tucows.
Ainda que a Njalla possa revelar mais detalhes no futuro, com a permissão dos registadores dos domínios, o que é certo é que a ordem judicial requer a cooperação tanto dos registadores como dos registados de nomes de domínio.
Nem todos desistem
Apesar da desativação inicial, vários domínios que apontavam para nameservers “suspensos” ressurgiram nos seus nameservers originais. Isto indica que nem todos os domínios listados na ordem judicial foram permanentemente desativados. O domínio freestreams-live1.top, por exemplo, ainda se encontra em ‘clienthold’ e aponta para nameservers “shut-for-fraud.com”.
Este jogo de gato e rato entre autoridades e sites de streaming ilícitos continua, com muitos sites a resistirem e a adaptarem-se às medidas impostas. A procura por transmissões piratas também não mostra sinais de diminuição. Uma recente sondagem da Oddspedia a 3 200 fãs de futebol americano revelou que 93% não têm objeções morais em usar streams piratas, citando o elevado custo das opções legais como principal razão.
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